#Gênio na Garrafa
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Conjecturas Filosóficas sobre a Inteligência Artificial
Hoje discutimos a Inteligência Artificial e seu impacto na sociedade. Precisamos explorar as possibilidades da IA mas estar atentos a seus erros e limitações. Debata conosco a utilização consciente e crítica da IA em nosso dia a dia.
Com o liberação do uso do CHATGPT, tivemos um breve vislumbre do que é poder contar com uma ferramenta como a IA em nossa vida. A maior parte das pessoas ainda não faz uso, e a maior parte daqueles que fazem uso, fazem esse uso de forma errada. E o que faz a minoria da minoria (conforme definido aqui)? Acompanhe-me: De um momento para outro, qualquer pessoa recebeu um Gênio na Garrafa. E são…
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TENTE LEMBRAR QUE
1.- VOCÊ NASCEU ... Feliz, mas então você acreditou que deveria fazer os outros felizes e então, você começou a se sentir incapaz de não poder alcançá-lo e se esqueceu de fazer-se feliz.
SER FELIZ É SUA MISSÃO
2.- VOCÊ NASCEU ... Fiel, mas pensava que tinha que agradar aos outros e então começou a ser infiel consigo e apagou a sua chama interna e deixou de ouvir a sua intuição
A VERDADEIRA LEALDADE É À SUA INTUIÇÃO
3.- VOCÊ NASCEU ... Feliz, e você começou a temer a sua tristeza e a tristeza dos outros, então você começou a encobrir suas emoções para que ninguém percebesse sua tristeza e você perdeu sua autenticidade.
A VERDADEIRA ALEGRIA É SER VOCÊ MESMO
4.- VOCÊ NASCEU ... Cheio, mas começou a se preocupar com "o que eles vão dizer" e perdeu a sua plenitude para se encaixar nos moldes da sociedade e começou a se sentir vazio, incapaz de preencher o seu vazio interno com as coisas.
A VERDADEIRA PLENITUDE ESTÁ EM NOSSA CONEXÃO.
5.- VOCÊ NASCEU ... Amado, mas você acreditou que para ser amado tinha que ganhar amor e então começou a tentar ser perfeito para ser amado e por mais que tentasse não conseguiu, porque se esqueceu sobre o amor por si mesmo.
O VERDADEIRO AMOR É ACEITAÇÃO
6.- VOCÊ NASCEU ... Livre, mas o seu enorme amor pela sua família te fez seguir um padrão estabelecido de pertencer ao seu clã e então você parou de se questionar, o que você realmente quer?
O VERDADEIRO AMOR É LIBERDADE
7.- VOCÊ NASCEU ... Confiando, então algo ou alguém te machucou e você começou a construir barreiras para se defender, mas essas mesmas barreiras que impedem os outros de te machucar também impedem que o amor verdadeiro chegue até você.
A VERDADEIRA CONFIANÇA É ABRIR SEU CORAÇÃO SABENDO QUE ALGUÉM PODE FERIR VOCÊ
Confie em si mesmo e na sua capacidade de recuperação
8.- VOCÊ NASCEU ... vivo e você matou sua vida com culpa, você começou a morrer lentamente cada vez que sentia que havia cometido um erro.
O VERDADEIRO ERRO É NÃO ASSUMIR O RISCO
Profundamente humano, profundamente imperfeito, ame-se mesmo assim, e continue que estamos crescendo e aprendendo ...
*AMOR É A RESPOSTA*
Nós somos a presença divina 💜
Sintonize-se com o amor e você será capaz de CRIAR a partir da fonte básica e elementar de inspiração que é o seu coração unido à sua mente: a sua "razão".
Dentro de você está o gênio preso em sua garrafa, libere-o e permita que ele faça modificações em seu sistema de crenças, para que possa permitir que ele te guie a partir de suas intenções mais profundas. E você vai encontrar uma bússola que sempre esteve rumo ao norte, que são seus maiores sonhos e suas inspirações mais assertivas e não uma cópia dos “outros”.
O original é o único autêntico, as cópias são descartadas. Confie em si mesmo e não nas opiniões de fora.
Seu coração NUNCA MENTE. Que seja o seu Guia.
Eu te abraço,
Por despertarodivino
#coração valente#empatia#espírito santo#compaixão#conhece- te a ti mesmo.#top#mulheres guerreiras#coração#não a violência contra as mulheres#verdade
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Dongil está quase desistindo pela décima quinta vez em menos de vinte e cinco minutos (sim, o tempo está sendo cronometrado).
Não há como negar: o garoto é o que Yangi chamaria, em seu ponto de vista leigo na área musical, um princípio de gênio: vai bem em composição, já foi auxiliar nas aulas de Aquecimento Vocal, possui inúmeras habilidades nos mais diferentes instrumentos, é considerado o salva-vidas de muitos calouros… Como diria a canadense: "he's a ten", mas quando se trata de trabalhos manuais, Jang Dongil is definitely a zero.
— Você disse que isso era fácil! — é a quinta vez que Yangi ouve essa frase e bom, já está começando a se acostumar.
— E é fácil! — rebate, exibindo sua segunda pulseira que acaba de ser finalizada. — Viu? Só precisa pegar o jeito.
— Não era mais fácil eu fazer algo mais simples? — seus questionamentos prosseguem junto com sua jornada implacável para não arrebentar aquele maldito fio pela quarta vez. — Sei lá, uma serenata, uns biscoitos com gotas de chocolate…
— Junnie disse que você quase botou fogo no dormitório um dia desses — relembra a canadense, bebericando sua água na tentativa de conter uma gargalhada.
— Foi só uma vez! — exclama em ofensa, vendo-a lhe observar de modo desconfiado por trás dos óculos de armação redonda… Droga, Harry June! — Ok, duas… — mas ela mantém a mesma pose. — Foram três e não se fala mais nisso.
— Are you sure? — Oh, no, she knows…
— Eu vou cobrir a boca daquele pirralho com silver tape assim que eu chegar no dormitório, eu juro.
— Não é segredo pra ninguém que você é um desastre gastronômico — se o jeito que Dongil a olha fosse capaz de fazer algo coisa, Go Yangi estaria voando a 200km/h rumo ao Canadá nesse exato momento.
— Disse a garota que rompeu o ligamento do tornozelo dançando com o namoradinho — mas é óbvio que ele não deixaria barato.
— YAH! — é a vez de Yangi exclamar em ofensa, por mais que todas as sequelas de seu tornozelo tenham um motivo. — Ele não é meu namoradinho e eu tenho pé chato!
— Só o pé? — rebate em gargalhadas, vendo-a bufar ao desviar o olhar em fúria.
— Você é que nem meu irmão mais velho — a canadense resmunga em desgosto, olhando-o por míseros segundos até desviar o olhar novamente ao visualizar seu sorriso convencido.
— Mais velho, bonito, charmoso e talentoso? — o veterano supõe, mais confiante do que nunca enquanto passa a destra sobre os fios, oficialmente arrebentando a pulseira pela quarta vez consecutiva.
É inevitável conter as gargalhadas da estrangeira, que parece se divertir com o sofrimento do musicista.
— Mais velho, chato, irritante e sem nenhuma habilidade com trabalhos manuais — afirma, enfim, notando o desânimo na face do garoto.
— Eu não sirvo pra isso aí, não — ele mergulha seu rosto em ambos os braços cruzados sobre a mesa de madeira. — Como eu vou fazer isso em menos de vinte minutos? Já é uma hora e meia passada, eu tenho aula às duas e eu ainda queria passar na biblioteca pra dar a pulseira pra ela, mas todas que eu tentei fazer arrebentaram que nem quando eu tentava pescar com meu tio quando era pequeno.
— Such a drama king — mesmo com a canadense acariciando levemente sua cabeça em uma tentativa falha de consolação, ele insiste em manter sua posição dramática. — Keep your head up, big boy, I know what you can do.
— Vai me ensinar a fazer isso em menos de cinco minutos?
— Eu faço artes, não milagres — por mais que aquilo soasse levemente ofensivo ao ver do Jang, não é como se ela não estivesse falando a verdade. — Leva uma das que eu fiz e pronto, problema resolvido.
— Ela vai saber que foi você quem fez, não vai? — ela gesticula em negação, mas sim, Gyeoul vai saber.
— Já é uma e quarenta e dois — Yangi comenta após desbloquear o celular, novamente tendo sua garrafa d'água em mãos. — You better run.
— Ao contrário do Harry June, você é a melhor pirralha do mundo — ele comemora ao pegar a pulseira, depositando um beijo breve na cabeça da garota antes de correr o mais rápido que consegue, parando a pouco mais de duzentos metros adiante antes de chamar a atenção da garota novamente. — Hey, Katherine! — ela direciona o olhar ao mais velho, que sorri ao vê-la com as bochechas cheias d'água. — Have a break, have a KitKat! — tal frase fez a canadense cuspir boa parte da bebida, que não sabe se o xinga ou agradece por não ter ninguém por ali nesse horário, tendo a segunda opção como a mais viável enquanto via Dongil se distanciar cada vez mais.
"Ele consegue ser pior que o Shinwon", comenta em pensamentos ao gargalhar consigo mesma repensando a situação anterior.
Ao mesmo tempo em que Go Yangi digere o fato de que há uma cópia de seu irmão mais velho em território sul-coreano, Jang Dongil sente suas panturrilhas em chamas enquanto dá seu máximo para encontrá-la na saída da biblioteca, mesmo que não visse ninguém que poderia se assemelhar a sua fisionomia por perto.
Mesmo que as escadas engolisse o restante da energia que resta em seu corpo, ele tratou de subir cada degrau o quanto antes.
Gyeoul costuma sair em torno de uma e cinquenta e, de acordo com o relógio gigante do local, ainda era uma e cinquenta e um. Míseros sessenta segundos são suficientes para fazer com que eles se desencontrem?
— Dongil-ah? — bom, pelo visto, não.
E mesmo que ele mal consiga se manter em pé por sentir que o ar se perdeu no caminho rumo aos seus pulmões, faz questão de sorrir ao vê-la com um livro de História do Cinema Oriental abraçado ao peito.
— Trouxe um presente — o moreno declara, usufruindo do que resta em seus pulmões ao retirar a maldita pulseira de seu bolso esquerdo.
Os lábios entreabertos da estrangeira entregam sua surpresa. Mesmo que o acessório esteja amassado, isso não diminui o significado que ela carregaria para a australiana dali em diante.
— Posso? — questiona, direcionando o olhar ao pulso esquerdo, venda-a erguer em um sinal positivo.
Dongil sabe melhor do que ninguém a paixão da Lee por presentes artesanais. Por mais que ele não tenha feito com suas próprias mãos, ainda era algo feito por alguém.
Algo feito especialmente para ela.
— Eu estava querendo uma pulseira dessas — afirma a Lee, observando seu mais novo acessório ao revirar o pulso adornado de um lado para o outro. — Via Yangi fazendo uns desses durante os intervalos.
— Ela é bem habilidosa com essas coisas — comenta o musicista, levemente envergonhado ao imaginar que ela poderia saber da possibilidade de que sua pulseira fora feita pela canadense.
— Eu adorei — enfatiza sua alegria em um sorriso, direcionando-o ao chão ao mover uma mecha teimosa para trás da orelha esquerda. — Hoje não é o dia que você tem aula às duas?
— Infelizmente.
— Já são cinco para as duas… — alerta ao visualizar o relógio da biblioteca. — You better run.
— Vou correr mais um pouco, então — gesticula com o polegar em direção a porta, venda-a gesticular em confirmação. — Faz bem para a saúde e pro coração.
Tudo o que a Lee faz é gargalhar com as respostas do mais novo, porém, o selar inesperado em sua bochecha a faz congelar por breves segundos, sendo incapaz de xingar o garoto que já se direciona a saída o mais rápido possível.
— HAPPY BIRTHDAY TO YOU, WINNIE! — o Jang grita a plenos pulmões, sem se importar com o fato de que estava em um ambiente que exigia silêncio, feliz por ter saído antes mesmo de ser xingado.
O máximo que Gyeoul faz é rir e repensar o fato de que, por mais que estejam em agosto e seu aniversário tenha sido em junho, Dongil deu seu máximo para presenteá-la, mesmo que isso deixe suas bochechas vermelhas, no fim das contas.
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Abra a Felicidade
Quem nunca tomou Coca-Cola no Natal? As garrafas são vermelhas para combinar com os enfeites e a mesa .Alias não há Natal sem Coca-Cola,até o Papai Noel faz lembrar esse xarope de cor escura de embalagem vermelha. Por falar em Papai Noel tenho uma leve impressão que ele é o garoto propaganda da marca,pare e pense o Papai Noel é tão velhinho como uma propaganda da Coca-Cola.
Coca-cola bem gelada
Coca-cola é isto ai ...
Abra a felicidade.
As pessoas procuram tanto pela felicidade que acreditam encontrá-la numa garrafa, como se dentro dela tivesse um gênio que realizasse todos os seus desejos,Coca – Cola virou uma poção mágica que todo mundo quer tomar.Mas será que elas sabem o que estão bebendo?Vamos aos ingredientes secretos: Amor,Pó Mágico,Alegria e é claro Felicidade. Deve ser por isso que a Coca – Cola nunca divulga seus ingredientes. Imagine se a Pepsi descobre ...
Vi uma propaganda na televisão noite passada que dizia “Coca – Cola:Abra a Felicidade”.Logo pensei:
Uhhhhh! Será que eu encontraria a felicidade numa garrafa de Dolly?
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"You came at me in the midnight to show me my soul. Of all the people, I hoped it'd be you to come and free me, take me away; To show me my home. Where I was born, where I belong."
Singapura, Marina Bay, 2022.
A sala que era reservada para os pilotos depois das provas estava lotada. Alguns sentados nos sofás, outros encostados no chão e apoiados no sofá, outros em pé enquanto tagarelavam algo.
Garrafas de champanhe eram vistas por todos os lados e algumas latinhas de energético também. Nada novo sob o sol.
Stella estava sentada em um dos sofás, com a cabeça apoiada no ombro de Sainz, que fazia um cafuné quase criminoso nos cabelos da garota, e no seu outro ombro tinha Charles, que conversava com seu amigo Pierre Gasly e tentava contar como havia sido sua corrida naquela noite.
Apoiado nos pés da mesma, tinha Daniel Ricciardo e Mick Schumacher, que davam goles enormes nas garrafas de champanhe. Logo ao lado, Checo, o vencedor daquele dia, estava em pé todo saltitante e sapeca enquanto conversava com os demais pilotos e Marília, que de súbito sentiu falta de uma pessoa naquela sala.
- Max. - Marília disse pra si mesma, colocando as mãos no bolso na esperança de ver alguma mensagem do amigo. Nada.
Logo começou a sentir a sentir uma certa preocupação e ansiedade, pois sabia que Verstappen nunca perdia aquelas confraternizações pós corrida. A não ser que algo tivesse acontecendo. A garota começou a olhar em volta e percebeu que a maioria dos marmanjos ali presentes não estariam em condição de ajudá-la naquele momento, mas por sorte, seu olhar logo encontrou com o de Stella, que a olhava com curiosidade e confusão. Marília fez um sinal de "vem comigo" e as duas amigas saíram da sala.
- O que houve? Você tá pálida. Nem parece que ganhou uma corrida hoje. - Stella brincou, ainda tentando descobrir o que se passava na mente da amiga, que claramente pensava mil coisas naquele momento.
A garota hesitou em dizer por alguns instantes mas não tinha outra alternativa. Horner deixava claro que todo pós corrida não era sua responsabilidade e ninguém mais entenderia melhor tudo aquilo do que Stella.
- O Max. - Marilia começou, um pouco ofegante, olhando para os lados. - Ele não apareceu... Não me deu notícia desde depois do pódio e...
Stella sentiu um soco no estômago. - E o quê? Tem mais coisa, não? - A engenheira da Ferrari insistiu.
- Você sabe que o pai dele tá aqui hoje, né? Apareceu, do nada. Como sempre, que nem um monstro, que é o que ele é. - Marília disse finalmente, passando a mão pelo rosto, sentindo o mesmo ferver e seus olhos marejarem um pouco.
Max largando de uma posição não tão favorável e perdendo uma oportunidade de título numa rodada como aquela com seu pai presente era o mesmo que uma bomba atômica. Logo as duas lembraram de como Jos tratava o filho na época do kart e de todas as cenas ridículas e lamentáveis que tiveram que presenciar graças ao gênio insuportável que Jos Verstappen era.
Stella passou a encarar os próprios pés e respirou fundo. Passou a mão pelos cabelos e olhou em volta e viu Lando Norris vindo no meio do corredor, com um sorriso inocente e sapeca no rosto, como sempre.
- Lando! - Stella o puxou pra perto.
- Bella! - Lando respondeu, a abraçando de lado. - O que devo a honra? - O mesmo perguntou, olhando logo depois para Marília, que tentava forçar um sorriso mas ainda tinha seus olhos marejados. - Ei... O que houve?
Norris percebeu que algo não estava indo muito bem por ali e Stella logo tratou de resumir a situação e deixar que Lando pudesse pelo menos acompanhar Marília atrás dela e ela pudesse tomar a frente da busca por Max.
Não seria fácil. O circuito de Marina Bay não era dos menores.
- Olha, sério, eu acho que... - Marília ia dizendo, enquanto os três iam passando reto por uma das grades próxima a uma das curvas do circuito e viram, de longe, onde era possível ver a sombra de um rapaz sentado, com os braços apoiados nos joelhos enquanto tomava desesperadamente uma lata de RedBull.
- Bella, você precisa de companhia? - Lando questionou sem graça, enquanto se apoiava nos ombros de Marília e vice versa, pois ambos já estavam exaustos de rodar o circuito todo atrás de Max.
Stella olhou os dois amigos e sorriu de lado. - Tá tudo bem. Na pior das hipóteses, vocês vão ouvir a gente berrando de longe. - Stella riu baixo e piscou.
Marília foi até sua amiga e pegou em suas mãos. - Ei, por favor... Eu sei, eu sei. Mas, você é a única que pode ajudar agora. Eu sinto que nem eu posso, e você sabe como eu me sinto quanto a isso. - Marília ia dizendo, apertando as mãos da amiga, que sorria sem querer. - Faz isso pela Sophie e pela Victoria. E por mim.
O peso da última frase era grande. Sophie era mãe de Max e Victoria era sua única irmã. Apesar de todos os conflitos nos últimos anos, a família ainda tinha muito carinho com Stella. Ela sabia que as duas, principalmente Sophie, tinha sofrido com atitudes de Jos. E Max ainda sofria, mesmo tendo alcançado o que o pai tanto queria anos atrás.
Stella abraçou a amiga e fez questão de deixar a mesma próxima a Lando, que a abraçou de lado, tentando a acalmar.
Com passos curtos e silenciosos, Stella foi se aproximando e logo reconheceu Max de fato sentado, na grama. Tinha os cabelos bagunçados e mesmo com a iluminação não tão favorável, era possível ver que tinha o rosto um pouco vermelho, provavelmente por ter se irritado muito mais cedo. Tinha um olhar vazio e distante e o maxilar tenso, como se fosse explodir a qualquer momento.
Stella não se intimidou com a postura do rapaz e sentou-se ao lado do mesmo.
Os dois passaram vários minutos em silêncio, apenas olhando a pista a frente e o céu que finalmente estava estrelado depois de um dia inteiro de chuva.
- Parabéns pelo pódio hoje. - Max finalmente se pronunciou, com a voz rouca de sempre. - Vocês fizeram um bom trabalho. - Disse o holandês, sem olhar para a garota que estava ao seu lado.
Stella sorriu de lado. - Obrigada. Não foi fácil. Aliás, esse ano todo... Correr atrás de você é quase impossível. - Respondeu Stella, olhando para Max, que não resistiu e passou a olhar a garota, que tinha um pequeno sorriso no rosto. - Você é um adversário e tanto. Não atoa eu sempre quis te matar no kart.
Max e Stella riram baixo.
- Você já ganhou algumas de mim, Bella. - respondeu ele, dando o último gole em seu energético.
Bella. Ele não citava esse nome há anos. Stella arregalou os olhos mas logo disfarçou a surpresa e fingiu costume. - Não pensa que eu esqueci a festa que tô te devendo, hein? - O rapaz ia dizendo, enquanto ia se levantando, mas foi interrompido pela mão da garota que o segurou pelo braço.
- Max. - Stella o chamou, enquanto o olhava de baixo pra cima. O rapaz a olhou assustado, mas abaixou pra ficar na mesma altura que ela. - Eu sinto muito por hoje.
Verstappen sentiu aquilo como um soco no rosto mas ao mesmo tempo como um abraço forte que precisava e gostaria de pedir há muito tempo. Os olhos verdes do rapaz quase pareciam uma piscina, enquanto o mesmo lutava contra algumas lágrimas que insistiam em surgir. Ele se perguntava internamente como ela poderia saber de tudo que tinha acontecido mas era tão óbvio. Ela o conhecia tão bem. Há tantos anos.
- Eu... - Max ia se manifestando, mas foi interrompido por um abraço totalmente inesperado de Stella, que o fez sentar totalmente na grama na frente dela. De início, não sabia o que fazer. Se retribuía ou se a afastava pra longe. Mas de repente sentiu um suspiro de alivio saindo de seu pulmão e logo seu rosto já estava completamente no meio dos cabelos da garota. Quando os dois menos perceberam, o abraço já era o mais aconchegante que poderia ter acontecido naquele paddock.
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O que houve no último amigo oculto?
Cassandra: Tentamos fazer algumas vezes, mas sempre acabamos com discussões e brigas por algum motivo. Da última vez, o Tony tirou o Damian e deu um presente pegadinha pra ele, o que fez o Dami querer matar ele. A Zoe tirou a Mel e deu pra ela um gênio aprisionado, que se soltou porque a Grace esbarrou na garrafa, aí quase destruiu a base. Fora o caos, a maioria não sabe guardar segredo.
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FLASHBACK: baile de afrodite e eros
Na vida de Isabella, eram raras pessoas que gostaram dela à primeira vista. Sua fama de encrenqueira a perseguiu pelo acampamento por muitos anos, ao ponto de que os que chegavam já não a queriam por perto, e os que estavam ali desejavam vê-la partir. Tinha o gênio difícil, uma aura de impaciência e deboche que desgostava muitos, mas havia sido diferente com Tadeu. O filho de Nêmesis a intrigava, e talvez por isso ela tenha sido minimamente simpática quando o conheceu. Agora, no entanto, a simpatia se estendia por tê-lo achado agradável. — Eu preferia algo mais confortável, mas posso confessar? — Olhou para os lados, teatralmente, aproximando os lábios um pouco de seu rosto para sussurrar. — Eu até que gostei desse vestido. — Admitiu, não sabendo se por efeito da bebida ou a companhia, aparentemente, confiável do rapaz. Sorriu, ao se afastar, encarando-o. — É claro que, se contar para alguém o meu segredo, eu vou ter que usar raízes para te amarrar bem no alto de uma árvore. — Ameaçou, fazendo menção aos poderes usados no último treino dos dois. Isabella não fazia isso há muitos anos, mas ainda rolavam fofocas pelo acampamento de como ela era uma criança briguenta e vivia levando bronca de Quíron por usar seus poderes para agarrar campistas pelo pé - apenas os que lhe tirassem a paciência, é claro. — No momento, a minha é resposta é não. Mas não posso garantir que depois de uma garrafa inteira de whisky eu não possa mudar de ideia. — Apesar do tom jocoso, ela não excluía totalmente a possibilidade. Conhecia a si mesma o suficiente para saber que era imprevisível em alguns momentos. — Você veio com alguém? — Deu um gole na bebida, após perguntar, erguendo a mão para pedir que Dionísio trouxesse a garrafa de whisky e deixasse por ali.
o bar era seu espaço favorito entre todos ali. talvez pela falta de prática ou talvez pelo remoer de antigas lembranças, ver tantas pessoas pomposas e alegres causavam sentimentos mistos. o primeiro, claro, era a alegria compartilhada até mesmo por ele, que achava mais do que merecido que todos pudessem tirar um momento para se sentirem normais. por outro lado, e, provavelmente seria uma surpresa para muitos, mas era acostumado a bailes, pelos motivos menos nobres. cortesias e gentilezas veladas facilmente geravam oportunidades, não é? não. precisava esquecer o passado.
e ainda bem que a voz de isabella o tirou de seus pensamentos perigosos, e acabou sorrindo para ela. havia uma camaradagem entre eles que era estranha sob sua ótica, porque tinham mediatamente se dado bem, e isso não costumava acontecer com ele. ❛ a sua também não está nada mal. ━━━━━ ergueu o copo na direção alheia, como um cumprimento. ❛ sem lutar hoje. a não ser que você queira me desafiar a derrotar uma garrafa de whisky, aí eu estou sempre disponível. ━━━━━ tendo isso dito, tomou mais um gole. ❛ já cogitou a pista de dança? dizem que o próximo passo depois do bar é esse.
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Jeannie é um Gênio’ (I Dream Of Jeannie), um dos seriados mais queridos de todos os tempos, foi criado e produzido pelo escritor Sidney Sheldon para concorrer com ‘A Feiticeira’. Teve 5 temporadas, de 1965 a 1969/1970. Algumas curiosidades sobre o seriado: >> Nas duas primeiras temporadas do show, Jeannie era uma humana comum que havia sido presa em uma garrafa porque não quis se casar com um gênio do mal, Djinn Djinn. Nenhum dos parentes de Jeannie era gênio. >> Durante a primeira temporada do show, a atriz Barbara Eden ficou grávida mas continuou a gravar normalmente, sendo mostrada apenas em closes ou com roupas muito largas. >> Sidney Sheldon, que também era o produtor executivo do show, não queria uma atriz loira para o papel principal porque isso o tornaria muito similar ao show rival, A Feiticeira. Mas teve que se render ao talento de Barbara Eden. >> Jeannie foi exibida originalmente pela NBC e concorria com A Feiticeira, exibida pelo canal ABC. Mas ambas as séries eram produzidas pela mesma produtora, a Screen Gems, também responsável por sucessos como A Noviça Voadora, The Monkees e Papai Sabe Tudo. A Screen Gems também era a distribuidora dos desenhos da Hanna-Barbera. >> A primeira temporada do seriado foi gravada em preto e branco. >> Também na primeira temporada o tema de abertura era orquestrado e não agradava Sheldon. Só a partir da segunda temporada é que a música célebre de Hugo Montenegro foi utilizada e se tornou uma marca da série. >> O ator Larry Hagman, que fazia o major Tony Nelson, era um sujeito difícil de lidar. Ele causou diversos problemas de relacionamento durante as gravações e quase foi demitido. >> A cantora Carole King chegou a gravar uma música-tema para o seriado. >> A irmã malvada de Jeannie, que tem o mesmo nome no seriado, foi criada pelo roteirista James Henerson. Ele trabalhava, sem ninguém saber, como escritor tanto de Jeannie quanto de A Feiticeira. Mas foi demitido do show da ABC quando descoberto. >> Entre 1973 e 1975, já com a série cancelada, Jeannie ganhou um desenho animado em que era acompanhada por um gênio gordinho em treinamento, Babu. https://www.instagram.com/p/CgU2C-9Pe02KO8qFIvSJXNCX1ryrdDxVLW9RVc0/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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05 espelho meu
Eu vou começar a fazer você criar abuso de mim.
As vezes minha lua não está em uma fase muito boa. E quando sou convidado para ir para algum lugar, já me bate uma ansiedade em dizer que eu não quero ir. Motivo? Ficar em casa sem fazer nada.
Geralmente saio para lugares próximo a minha casa, para não ter que gastar muito, nem perder muito tempo andando pela cidade.
Quem me conhece sabe o quanto eu estou desanimado para sair, principalmente durante a noite.
E tem outros amigos que além de saber que eu não estou querendo sair, espera eu ficar bêbado para me convidar para muitos lugares.
Eu sóbrio sou uma pessoa, mas quando estou loka de pinga. Não respondo por mim, é um gênio da carrega de cachaça.
Eu bêbado sou o funf da garrafa.
Bêbado eu sou mais alegre, mais animado e topo ir para todos os lugares da cidade. E alguns de meus amigos, sabendo desse gênio da garrafa. Espera apenas eu beber para me chamar para sair.
E o pior, quando eu estou bêbado eu digo que vou. E no outro dia, já sóbrio. Me arrependo de ter dito que ia e me vejo quase na obrigação de ir, já que bêbado eu disse que ia.
Mas já até fiz um até um mandamento.
Não combine nada comigo quando eu estiver bêbado.
Na hora da cachaça eu quero ir, realmente quero ir. Mas quando estou sóbrio. Desisto imediatamente de qualquer plano que envolva eu sair de casa.
#agosto#agosto 2022#2022#goiânia#foto#bêbado#loka de pinga#funf da garrafa#álcool#espelho meu#goiás#brasil#arquivo de agosto
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Estava com uma ressaca terrível, mas também, como não estaria depois de beber metade de uma garrafa de tequila. — Aghr!! - Ela grunhiu ao pegar o liquidificador do armário e colocar na bancada, pegou os ingredientes e colocou ao lado, começou a descascar a banana e colocar no liquidificador, adicionou leite e outros ingredientes e então ligou o liquidificador e esperou, massageando a têmpora com o polegar e indicador. O barulho, a dor de cabeça os os olhos fechados deveriam ser motivos o suficiente para não ter notado a aproxima-se @renlysw. Não que ela estivesse fugindo dele, mas depois da noite anterior, ele não era a primeira pessoa que ela estivera procurando naquela manhã e não era preciso ser um gênio para notar a surpresa ao ser levemente beliscada por ele. — Puta que pariu! - Ela xingou no idioma de sua mãe, ao pular perante o susto. Desligou o liquidificador e olhou para ele, sentindo as bochechas queimarem. — Que susto, não faz mais isso. - Ela o repreendeu como se ele fosse um garotinho se 5 anos e não como se tivesse a mesma idade que ela. Ela mordeu o interior da bochecha e e então se virou para colocar a vitamina de banana no copo. — Quer um pouco? É ótima pra ressaca. - Ela disse ainda de costas pra ele, se olhasse mais um segundo pra ele, pros lábios dele…Suas bochechas queimaram novamente. Deus do céu. Ela riu.
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𝐭𝐡𝐞𝐬𝐞 𝐯𝐢𝐨𝐥𝐞𝐧𝐭 𝐝𝐞𝐥𝐢𝐠𝐡𝐭𝐬 𝐡𝐚𝐯𝐞 𝐯𝐢𝐨𝐥𝐞𝐧𝐭 𝐞𝐧𝐝𝐬... 𝒂𝒏𝒅 𝒊𝒏 𝒕𝒉𝒆𝒊𝒓 𝒕𝒓𝒊𝒖𝒎𝒑𝒉 𝒅𝒊𝒆, 𝒍𝒊𝒌𝒆 𝒇𝒊𝒓𝒆 𝒂𝒏𝒅 𝒑𝒐𝒘𝒅𝒆𝒓
O GLORY&GORE está com vagas abertas!!! É isso mesmo que você ouviu, não é uma simulação, tag! Clique sobre o read more para ter prompts, ideias e mais para nossos desejados personagens! Vem, estamos te esperando ❤❤
PS. Clique na source para ser redirecionado à central!
𝑷𝑹𝑶𝑴𝑬𝑻𝑬𝑼.
prompts: ele é filho bastardo de um figurão (político, empresário, você quem decide!) e a família dele agora tá nos tablóides porque o pai está sendo investigado por corrupção: e adivinha, porque ele próprio denunciou!!!! é mole? ele é dono de um senso de justiça gigante e um compasso moral forte e difícil de ignorar. não quer ser como o pai e o meio -irmão, não senhor! aliás, o pai só suporta ele porque a madrasta faz questão de ter ele junto à família, o trata como filho biológico. ele ficou preso na casa do pai quando a mãe morreu e depois que se mudou para a casa do genitor tá cada vez mais desgostoso com as coisas que descobre sobre os negócios familiares. ao mesmo tempo que ele critica tudo isso, porém, ele ainda é sustentado pelos pais, o que demonstra uma certa hipocrisia (já que ninguém é perfeito, né!!!!). seria legal ver um brasileiro que o pai está sendo investigado pela lava-jato!!! e aí ele foi enviado para a frança para afastá-lo da mídia e dos tablóides e para não testemunhar contra a família.
momento atual do rpg: já passaram alguns meses desde que o ano letivo iniciou em setembro, atualmente nos encontramos em fevereiro/2021. desde então, o caso do pai começou a ser escavado mais a fundo. depois do escândalo de corrupção que veio à tona sobre seu antigo colégio (notre-dame), o garoto descobre que a família está envolvida de alguma forma. o pai, bravo por tudo ter vido à tona e o culpando por tudo, resolve cortar a grana que envia e agora ele precisa se virar nos trinta para conseguir dinheiro para sobreviver --- e já imagina que precisará aplicar para uma bolsa na faculdade ou então sair de cannes. ele vem escondendo tudo isso de todos ao redor.
conexões: entrando com o nosso prometeu, você vai ganhar: i) uma EX NAMORADA que terminou contigo por mensagem (alexa play todo mundo vai sofrer by marilia mendonça); ii) um MELHOR AMIGO da nobreza inglesa que ele segue e defende com a vida toda; iii) uma FRENEMIE e competição saudável numa garota matadora e ameaçadora (sai de baixo); iv) uma PARCEIRA DE COPO, uma amiga para beber e afogar as mágoas na garrafa; v) uma OBSERVADORA que quer conquistar a confiança dele para se aproximar dos amigos deles com segundas intenções.
fcs: david corenswet, keith powers, owen joyner, chase stokes, wolfgang novogratz, jonathan daviss, ray tanner, george sear, nason gooding, douglas booth, dylan sprayberry, cody christian, darren barnett, francisco lachowski, rome flynn, charles melton, logan shroyer, lucien laviscount, gabriel darku, aria shahghasemi, oliver stark, jordan bolger.
𝑪𝑬𝑶𝑺.
prompts: ele é um hacker, gênio da computação, inteligente em absolutamente quase tudo --- quase, porque a inteligência emocional é algo que falta à ele. é o maior empecilho da sua vida criar conexões verdadeiras com as outras pessoas; afinal, computadores e máquinas são fáceis de entender, mas pessoas não! pode parecer frio e distante, talvez sua postura assim é o que lhe confira um ar cool à ele. é um pouco arrogante por causa de toda sua inteligencia, o que pode acabar cegando-lhe de quando em quando e subestimando as pessoas ao seu redor. talvez essa vida atrás das telas o deixe apático para o resto do mundo e por isso ele busca por aí jeito de se sentir mais vivo (lutas, corridas, drogas, você quem decide). é muito inseguro apesar de esconder isso à sete chaves. sempre se sente como um peixe fora d’água, mesmo ao redor dos seus amigos.
momento atual do rpg: céos é um dos únicos capazes de descobrir uma vez por todas quem é o anônimo que vem atazanando a vida de todo mundo há meses. pelo seu poderio na web e as artimanhas que ele pretende lançar, é certo que consiga de um modo ou de outro descobrindo o que é verdade e o que não é. entretanto, ele não contava que o -E fosse capaz de pensar mais rápido e fazer-lhe uma proposta inusitada: de juntarem forças de uma vez por todas. o que ele tinha a perder? talvez um senso irrisório de moral, mas a real é que apesar dos laços que possui, sempre se sentiu diferente dos demais. seria esse o seu chamado para algo inacreditável e épico? agora ele se debate com essas questões.
conexões: entrando com o nosso céos, você vai ganhar: i) um MELHOR AMIGO que não o julga e entende o seu jeito de ser, porém é bom demais e ingênuo demais para o gosto de céos, que ele entende que precisa proteger; ii) um SUSPEITO, um garoto que céos hackeou mas não encontrou rastro nenhum na internet, achando a coisa estranha demais e agora passa a ser uma desconfiança e um dos nomes na lista de suspeitos; iii) um OLHEIRO, alguém que o quer recrutar de todo jeito para trabalhar com ele em negócios suspeitos; iv) uma CRUSH, uma menina que é sua amiga e tem um precipício por ele, mas ele não nota nada; v) um É COMPLICADO... uma relação que era para ser de parceria, porém mudou tudo quando céos descobriu que ele guardava segredos sombrios demais para ele ignorar.
fcs: zethphan smith-gneist, jang kiyong, miles heizer, awsten knight, bradley simpson, brayden bradshaw, lorenzo ferro, finn cole, archie renaux, cameron monaghan, charlie rowe, ben hardy, luke hemmings, dylan o’brien, kedar williams stirling, tom holland, ludovico tersigni, leo howard, joshua bassett, jason genao, booboo stewart, ash stymest, alex wolff, alex saxon, rhys eugenio, george mackay, dominic fike.
𝑨𝑹𝑻𝑬𝑴𝑰𝑺.
prompts: ela é a irmã gêmea do apolo ( @santflcres ), e diferente do que os pais esperavam, o garoto saiu soft e ela #braba. ela tem problemas em confiar nas outras pessoas e é muito desconfiada, não se abre para qualquer um, mas espera que os outros façam o contrário com ela, ressentindo quando não acontece. tem um gênio forte e uma vontade de aço. desde criança existia incentivo para que o menino se inteirasse nos negócios familiares, porém ele nunca o fez, mas ártemis assumiu naturalmente esse papel. ela é ambiciosa e quer ser reconhecida como herdeira digna dos negócios e quer se inteirar do que acontece. o pai reluta deixar isso acontecer porque é muito conservador, mas ela é muito turrona, uma verdadeira BITCH BOSS e tenta conquistar seu espaço com a maior força do universo. conforme ela foi ganhando espaço, porém, ela descobriu que nem tudo são flores (apesar de este ser o seu sobrenome!!!!!!): existem coisas sombrias que permeiam os negócios e ela vem tendo a sua lealdade colocada contra sua moral a todo segundo. [atenção, ela é canonicamente não-hétero -- bi, lésbica, pan, demi, etc etc etc, tudo é válido desde que não seja hétero].
momento atual do rpg: ártemis sempre teve uma relação complicada com deméter, a eloise, a ex-falecida. elas competiram pelo mesmo estágio que acabou com a perda daquela primeira e a má perdedora odiou o resultado com todas as suas forças --- desde então, a trata com frieza e aspereza. depois da morte dela, se sentiu super culpada. quando ela voltou, ártemis achou que era uma boa oportunidade de seguir em frente com a vida e virar aquela página! só que eloise parece decidida novamente a ser melhor que ela em tudo e conquistar o que antes era de ártemis, entrando em atrito mais uma vez. ao mesmo tempo, ela luta internamente e externamente com a pressão dos negócios familiares e de não contar a ninguém os segredos macabros que ela vem descobrindo e as coisas não muito éticas que se vê obrigada a fazer para mantê-los.
conexões: entrando com a nossa ártemis, você vai ganhar: i) um IRMÃO GÊMEO a quem ela protege como se fosse o próprio filho; ii) uma AMIZADE COLORIDA secreta com uma garota que até pouco tempo era vista apenas como sua melhor amiga, e com quem agora ela se vê em um impasse porque a menina é honesta e verdadeira e ártemis tem vergonha de estar escondendo a sujeira dos pais; iii) um FRENEMIE e competição saudável em um garoto que é certinho e honesto demais, o que lhe dá nos nervos porque no momento ela é tudo menos isso e ele é um lembrete constante disso.
fcs: [precisa ser latina por causa da nacionalidade do irmão gêmeo]. malena vila, macarena garcía, alexa demie, anaju dorigon, taylor lashae, seychelle gabrielle, camila queiroz, camila morrone, victoria justice, fiona palomo, zión moreno, camila mendes, isabelle drummond, melissa barrera, india eisley, tamara luz ronchese, danna paola, anya taylor joy.
𝑫𝑰𝑶𝑵𝑰𝑺𝑰𝑶.
prompts: dio é filho de dois médicos de uma família muito rica do ramo hospitalar e fármaco da frança (ele pode ser adotado ou biológico, você quem sabe! se for biológico, precisará ser atrasado no colégio para ser do mesmo ano que a irmã eloise, mas se for adotado pode ter a mesma idade que ela, 18 anos). não precisa nem dizer que ele tem muito dinheiro, mas o que realmente lhe falta é a atenção dos pais. a sua sensibilidade ao assunto fez ele crescer querendo chamar a atenção e isso evoluiu de uma forma que o fez recorrer à escapes da realidade complicados como drogas e festas. todos conhecem ele como a pessoa que dá as melhores festas e ponto final! essa fachada quebrada e inconsequente pode fazer dele um riquinho maluco, mas a verdade é que existem muitas facetas de dionísio: ele é muito sensível e artístico e encontra na arte um jeito de se expressar (você pode decidir qual arte que é, literatura, filme, teatro, pintura, etc etc). [atenção, ele é canonicamente não hétero - bi, gay, demi, pan, etc etc, vale tudo desde que não seja hétero].
momento atual do rpg: a irmã dele voltou!!!! os pais saíram da cidade deles em nice para se mudar para o apartamento que ele dividia com ela antes da sua “morte” e eles passaram um agradável fim de ano! que maravilha! o garoto tinha até ouvido as súplicas da irmã e parado de beber, ir em festas e consumir ilícitos, estava tudo às mil maravilhas... até que ele entreouviu uma conversa esquisita dos pais, descobrindo um segredo obscuro sobre a família que o lançou diretamente aos antigos hábitos escapistas. está irreconhecível e não sabe o que fazer com a nova informação, sem coragem de encarar a irmã.
conexões: entrando com o nosso dionísio, você vai ganhar: i) uma IRMÃ que ele ama mais que tudo no mundo, mas com quem briga constantemente porque ela desaprova os hábitos ruins e destrutivos dele; ii) uma AMIZADE COLORIDA com um garoto que o entende mais do que qualquer outra pessoa; iii) um AMIGO DE FESTAS, com quem ele se dá muito bem quando há alcool e outras coisas envolvidas, porém que não suporta se precisa encarar sóbrio.
fcs: michel joelsas, paul mescal, israel broussard, reiky de valk, emilio sakraya, myles evans, rudy pankow, noah beck, lorenzo zurzolo, josh whitehouse, david mazouz, jordan fisher, rocco fasano, froy gutierrez, maxence danet-fauvel, willem de schryver, kim donghan, dylan minette, diego tinoco, cody fern, axel auriant, evan roderick, tom rhys harries, sam corlett, charlie plummer, damian hardung.
template by lovely @cavalierfou
#rp br#rpg br#favor ignorar os erros de digitação no gif a artista esqueceu de salvar o template e nao quis refazer#obg dnd
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Todo mundo ama o Mads, e se alguém precisa de provas é só passar um tempo nas redes social. Ou talvez reassistir o recente ganhador de Oscar como filme internacional 'Druk: Another Round'. Uma das mais recentes vitórias da carreira do ator de 55 anos, nativo de Copenhague, que nos últimos 15 anos anda livremente entre filmes diferenciados na Europa assim como grandes franquias nos Estados Unidos. Desde vender drogas na trilogia 'Pusher' de Nicolas Winding Refn, a duelar em partidas de poker com James Bond em 'Casino Royale', lutando contra criaturas míticas em Clash of Titans, criando a estrela da morte em Rogue One: Uma História de Star Wars, lutando contra Doctor Strange no universo Marvel, desbravando os elementos em 'Ártico' ou mesmo tendo amigos para a janta em 'Hannibal', Mikkelsen é sempre intenso e super carismático, centro das atenções em papéis que vão da violência ao humor e muito mais.
Essa versatilidade pode novamente ser vista em Riders of Justice, um filme dinamarquês que o reuno novamente a trabalhar com o diretor de 'Men & Chicken', Anders Thomas Jensen.
Em Riders of Justice, Mikkelsen interpreta Markus, um soldado do qual a vida é dividida após a perda de sua mulher em um acidente de trem, o que o deixa como único guardião de suas filhas adolescentes. Quando um trio de gênios (incluindo um dos sobreviventes da tragédia) o informa que, longe de ser um acidente, a tragédia na verdade foi cuidadosamente premeditada, Markus se junta a eles por vingança. - Plano esse que envolve ele enganando suas filhas para acreditarem que ele está está verdade em terapia para lidar com a situação. É um filme sobre luto, vingança e a questão sobre o universo é aleatório ou guiado por um plano divino, e Jensen sabe balancear muito bem seu trabalho entregando carnificina e comédia de forma balanceada.
Para Mikkelsen, Riders of Justice é o melhor de dois mundos. Markus é um militar com aura assustadora as mesmo tempo um marido e pai machucado, e o ator lida com esse conceito de forma extremamente natural o que ajuda a vender um dos twists mais selvagem do filme. Fazendo isso, ele reconfirma sua posição como um das atrações principais mais empolgantes do cinema internacional - status esse que contribuiu para suas participações em mais dois grandes filmes do cinema que estão por vir - Animais Fantásticos 3 (no lugar de Johnny Depp como o bruxo maligno Grindelwald) e Indiano Jones 5 (ao lado de Harrison Ford e Phoeve Waller-Bridge). Não ha ninguém em uma linha de sorte maior que Mikkelsen, e é a isso que a frente do lançamento nos cinemas de Riders of Justice, nos tivemos o prazer de entrevistá-lo para discutir o tom único do seu novo filme, a estranheza de virar um fenômeno online, o plano de Leonardo Dicaprio de refazer Druk em inglês e seus papéis nos gigantes do cinema que estão por vir, Indiana Jones e Harry Potter.
Com o seu sucesso recente, você se tornou um fenômeno na internet- virtualmente todo mundo parece amar você. Você tende a interagir com esse público? Ou é um fenômeno totalmente estranho para você?
"É difícil para mim compreender, por que eu sou filho do último milênio. Eu nao tenho muito conhecimento tecnológico. Eu tenho algumas pessoas cuidando das minhas contas por mim, e algumas vezes vezes faço algo para as redes sociais que eu faço parte. Talvez seja muito pouco, mas é o que eu consigo, por que eu sempre vejo pessoas proximas a mim que passam muito tempo nessas redes e eles se tornaram viciados. Quando você faz um filme, você filme ele, e um ano depois ele é lançado, e então alguém escreve em algum jornal o que eles pensam sobre - nos somos ótimos ou horríveis. Nós ganhamos críticas. Então aquele dia do ano é brutal. Mas se você está todos os dias nas redes sociais e ganhando milhares de críticas diariamente, você acaba sem fôlego fôlego ser humano!" Ele ri "Você não pode viver sua vida dessa forma"
"Mas eu não estou ciente de ser um fenômeno lá! Eu sei que tenho uma plataforma, e eu vou tentar mergulhar mais nisso"
Você vai se impressionar com a quantidade de memes e GIFs sendo compartilhados. Eu também acredito que Druk ajudou muito nisso graças a cena de dança final.
"Claro. A sequência de dança viajou muito, por várias razões. Uma das razões sendo a banda, Scarlet Pleasure, a música deles é muito chiclete - e aquela música é uma grande parte do filme agora. Nós estamos muito gratos que eles nos deixaram usar ela."
Você está surpreso pelo sucesso que Druk teve ao redor do mundo?
"É uma daquelas situações onde fica difícil a gente saber o que aconteceu. E se você quer recriar o mesmo sucesso da próxima vez, você obviamente vai falhar, por que é isso que todo mundo em Hollywood quer - eles querem achar a fórmula. Nós não sabemos o que aconteceu exatamente. Era o meio do lockdown. Nós viemos com um filme muito positivo sobre a vida, e as pessoas estão assistindo coisas que eles estavam acostumados a fazer a um ano atras: pessoas se abraçando, bebendo da mesma garrafa, rindo, centímetros de distância sem precisar ser preso" ele ri "não era ilegal! Então eu acredito que isso teve uma parte. Foi como, uau, vida real, na tela. Nós estávamos nervosos que poderia acontecer uma repercussão negativa, por que nos não estávamos ligando por regra nenhuma- por que filmamos tudo antes do lockdown. Mas essa repercussão não aconteceu"
"Segundo, o tema do filme, afirmação de vida. O tema sobre álcool pode viajar de formas diferentes entre culturas, e nos também estávamos um pouco nervosos sobre isso - talvez vá funcionar na Escócia mas não na França, etc. Mas não pareceu ser um problema. Eu acredito também que muitas pessoas assistiram por que normalmente as pessoas vão ao cinema mas ao invés estavam sentadas no sofá de casa, e eles acabaram ouvindo algo sobre o filme e só precisaram apertar alguns botões para assistir. De várias formas foi sorte numa situação de azar."
O que você acha sobre o anuncio dos planos do Leonardo Dicaprio de refazer Druk? E será que isso significa que você pode refazer um dos filmes dele?
"Hahahaha, hmmm. Qual deles? Romeu e Julieta, eu já fiz esse, quando eu era mais jovem, no teatro."
"É sempre complicado refazer um filme, especialmente quando ele acabou de sair. Mas eu entendo. Ainda há muitas pessoas que iriam correr direto pro cinema se o Leonardo estiver interpretando - é claro que eles iriam. Boa sorte! Contando que eles consigam continuar com a parte positiva sobre a vida do filme - pessoas recuperando o controle das suas vidas - eu acho que eles estão do lado certo. Então eles podem lidar com a filosofia do álcool e a forma apropriada nos Estados Unidos. Mas para capturar a essência do filme eu acredito que Leonardo é um ator fantástico e acho que eles conseguem criar algo fantástico."
Riders of Justice é uma mistura de comédia, ação e drama vingativo, e o sua interpretação é inexpressiva e mortalmente seria. Como você abordou interpretar Markus?
"Ele é um cara com PTSD, e um homem que carrega o mundo nos próprios ombros - essa é a tarefa dele na vida. Que ele tem uma grande dificuldade se comunicando com os outros é outro tópico - e não vem a calhar muito bem quando ele tem que ajudar a filha dele. Então Então personagem, eu abordei ele da forma que ele é representado, mas nós passamos um bom tempo tentando descobrir como conectar o universo em que eu estava com o dos outros caras."
"Nós tivemos algumas ideias, mas então nós só lemos de novo e de novo, e quando eu vi o filme, eu percebi que no começo, nos temos esse palpite quando eles batem a porta que deveríamos ficar longe dessas caras, por que é algo ruim, simplesmente insano. Mas dez minutos depois, após eu ter feito algo horrível, nos temos a sensação de que eles que deveriam correr de mim hahaha. Aquilo foi insano o bastante para do nada eles estarem no mesmo mundo."
Então o apelo principal do filme não foi simplesmente para descer o soco num garoto adolescente certo?
"Não. Mas foi um deles. Criança extremamente irritante hahahah"
Muito do humor do seu desempenho vem de estoicamente interpretar seus estranhos colegas de elenco. Isso parece fácil, mas suponho que seja um trabalho muito mais difícil do que parece.
"Tínhamos que encontrar um jeito, porque às vezes eles podiam girar e enlouquecer um pouco, e eu teria que ficar centrado e dizer, de volta à cena! Cortamos algumas coisas malucas porque estávamos apenas tomando alguns desvios que não podíamos voltar às cenas. Mas também deixamos fluir de vez em quando. É complicado. Caras heterossexuais são aqueles que sempre caem na gargalhada, e eu não tinha feito isso antes nos filmes do Anders, então tive algumas vezes em que era difícil não rir."
"Como eu disse, do nada, eles estão no mesmo barco, e Markus está focado. Como um homem que consegue se separar de Deus, e se separar de ajudar sua filha, e só falar 'Não, amanha nós vamos acordar e seguir com as nossas vidas, vai ficar tudo bem, não vamos mais falar sobre Deus.' Um homem que consegue fazer isso, também consegue ficar quieto e assistir os outros ficarem loucos e falar sobre coisas loucas, e então chamar eles de volta pra missão. Ele definitivamente está sempre perto de explodir no filme, e eventualmente ele faz isso no fim do filme- não só matando outras pessoas, mas implodindo contra si mesmo. Quando ele percebe o próprio erro, não é só esse - é tudo na sua vida, e ele não consegue respirar. É importante pra gente ter essa cena onde ele se torna auto destrutivo, por que ele não é um homem de palavras interessantes e diretas; ele é um homem de ação"
De quem foi a ideia do visual de cabeça raspada com barba de Markus?
"É parte do uniforme. Quando você está estático como esses caras no Afeganistão e Iraque, eles ganham uniformes nas estética pessoal deles - não somente nas roupas, mas nas barbas e cabelos. Algumas vezes eles replicam seus inimigos, ou uma mistura disso. Dá uma sensação de proteção do resto do mundo ter essa aparência. É muito brutal de olhar. E eu tenho certeza que é uma ajuda para esses caras quando eles estão acordando todos os dias para enfrentar a morte."
Riders of Justice se apega a uma questão sobre fé - se as coisas são preditas pois há um plano maior para tudo, ou se o universo é fundamentalmente aleatório e caótico. Onde você se encontra nesse problema em questão sobre a sua própria carreira?
"É uma boa pergunta. Eu não passo cego pela vida e falo 'ah, isso aconteceu!' Ao mesmo tempo, eu não tenho um plano grandioso que eu quero conseguir certas coisas, ou que é minha meta de vida. Eu acho que é uma boa mistura do que eu já fiz antes, eu aprendi com as coisas e não vou repetir os mesmos erros. Mas ao mesmo tempo, manter a porta aberta para oportunidades e ser curioso o bastante para dizer sim para certas coisas das quais eu nao tenho 100% de certeza sobre. É um balanço delicade, que você quer fechar certas portas mas você também está curioso do que pode acontecer. Eu nao sei qual parte disso tudo é fé e qual parte é trabalho duro e o que é decisões, mas eu acredito que é uma mistura disso tudo quando o assunto é o seu destino e o quanto disso é Deus na história."
"Eu me apoio nessa citação - da qual eu nao consigo lembrar lembrar disse - que quando o avião está caindo, você não encontra nenhuma ateu. Há alguma verdade nisso, até mesmo para um ateu."
Falando em fé e chances, ambos Riders of Justice e Druk, são sobre homens se unindo em uma missão e criando relações familiares fortes. Isso foi pre determinado, ou só uma coincidência?
"Isso é só uma coincidência. Eu acredito que eles tem pouco em comum [Druk e Riders of Justice]. Quer dizer, se você olhar pra eles dessa forma você consegue achar a ligação. Eu diria que todos os filmes de Anders são quase sempre sobre família. Isso significa que, não importa o quão você não se encaixa no mundo, sempre há uma família pra você você algum lugar. Talvez seja uma família estranha, mas há uma para você. Ele sempre termina os filmes nesse assunto, um cenário ideal. Obviamente não é ideal quando você tem essas pessoas loucas todas no mesmo espaço. Mas é uma família. É o melhor que eles podem conseguir. E é o suficiente."
Você acha que ambos esses filmes confirmam que há e pode haver um mercado internacional para filmes dinamarqueses?
"Sim. Filmes dinamarqueses tem se dado bem desde os meados dos anos 90, com a onde de filmes Dogme e outras pessoas vieram e gostaram da ideia. Nós estivemos no mapa por no mínimo 25 anos. Se há pessoas que não são do negócio assistindo eles é algo diferente. É um ponto que gostaríamos de chegar eventualmente."
"Pequenas coisas como eu fazendo parte de grandes franquias de Hollywood, ou uma série de TV como Hannibal, talvez deixe as pessoas curiosas sobre o que mais eu já fiz. 'O que eles andam fazendo no país de origem dele?' Isso pode abrir muitas portas. Sussane Bier fazendo grandes filmes americanos, eles podem acabar curiosos pra saber o que mais ela fez antes na Dinamarca. Qualquer coisinha que faça as pessoas assistirem nossos filmes é muito apreciado. E esses dois filmes juntos vão dar um empurrão muito bom para o cinema dinamarquês, eu tenho certeza."
Você esteve em Star Wars, James Bond e filmes da Marvel, agora está se juntando a Animais Fantásticos 3 e Indiana Jones 5. Isso quer dizer que, para uma franquia ser realmente bem sucedida, elas precisam de você?
"Hahahah, parece que sim, ein? Nós só precisamos da franquia de zumbis me chamarem agora."
"Mas é realmente engraçado e absurdo, especialmente para um ator dinamarquês que nunca sonhou em trabalhar em Hollywood, e daí do nada, eu estou em uma coisa e então em quatro ou cinco franquias diferentes. É surreal para mim. Mas eu acho que seria para qualquer ator, britânico ou americano também. É muito emocionante."
Você pode nos contar algo sobre Indiana Jones 5?
"Eu posso te contar muita coisa, mas então alguém ia ter que atirar em mim hahahah. Nós vamos começar os ensaios essa semana e as gravações começam em 4-5 semanas. Está mal começando. E Animais Fantásticos ja está pronto. Me pergunte sobre as franquias, eu sei tudo hahahah."
Você procura por essas franquias ou elas te acham?
"É difícil pra mim responder essa pergunta. Eu pessoalmente nao procuro por elas, mas eu tenho uma agente, e eu tenho certeza que ela está trabalhando bastante. Algumas coisas acabam nas mãos dela e outras ela sabe que algo está acontecendo e deixa eles saberem sobre mim. É uma combinação desses dois fatores. Eu nunca pergunto especificamente 'você ligou pra eles? Eles ligaram pra você?' Eu nunca pergunto. Mas nós nos achamos e essa é a parte importante."
Qual a próxima fronteira de filmes a ser conquistada? São os de terror?
"Eu amo terror. Eu venho assistindo filmes de terror desde que eu era uma criança pequena demais. E eu amo filmes de terror e séries, felizmente ainda não acabou, nos ainda temos a décima temporada de The Walking Dead. Tem algo incrível sobre isso. Mas meu problema é, eu realmente não quero ser um dos zumbis, e eles tendem a não sobreviver por muito tempo."
Mas ao menos eles são papéis fáceis, já que não tem muitas falas.
"Eu posso ser o zumbi muito, muito ruim!"
Por último, tem alguma novidade com Hannibal? Os fãs parecem não ter desistido de uma possível quarta temporada.
"Eu acredito que as pessoas ainda estão tentando conseguir o interesse de algum canal ou site de streaming, e eles não estão sozinhos nessa. Eu não me importaria se a serie voltasse. Obviamente, Netflix pegou ela e ela achou uma nova casa e ganhou mais atenção. Se eles continuarem colocando pressão, talvez um dia. Iria ser divertido. Eu retornaria num piscar de olhos!"
A matéria original em inglês pode ser encontrada aqui:
#hannibal#hannibal brazil#mads mikkelsen#men & chicken#riders of justice#animais fantásticos#fantastic beasts#Grindelwald#indiana jones#indiana jones 5#doutor estranho#star wars#rogue one
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— character development ❀
Basic Character Questions
First name? Matthew
Surname? Seo
Nicknames? Matt, Mattie, Soso (algumas crianças da igreja o chamam assim)
Date of birth? 30/03/2000
Age? 21
Physical / Appearance
Height? 187cm
Weight? 70kg
Build? Um pouco musculoso principalmente na parte superior de seu corpo, tem ombros largos e uma cintura mais fina. Costas bastante definidas também.
Hair colour? Castanho escuro.
Hair style? Caído sobre a testa ou repartido ao meio em eventos mais especiais, porque acha que fica com um ar mais formal.
Glasses or contact lenses? Não enxerga muito bem de perto, mas não usa óculos ou lentes.
Which facial feature is most prominent? Boca, é um pouco grande e volumosa.
Which bodily feature is most prominent? Ombros.
Favorite body part? Nariz.
Scars? Tem umas pequenas cicatrizes no abdômen da vez que teve apendicite e na parte superior da coxa de uma vez que se machucou quando criança.
Tattoos? Nenhuma.
Type of clothes? Não tem muito um estilo definido, gosta de usar o que é confortável e não chamar muita atenção. Não compra roupas com frequência porque sua namorada costuma fazer isso por ele.
Race / Ethnicity? Asiático, completamente coreano.
Mannerisms? Seu tom de voz varia quando está falando para muitas pessoas, também tomba a cabeça enquanto pensa e faz um pequeno bico com os lábios meio apertados e sempre quebra contrato visual, principalmente quando se sente distraído pela aparência de alguém.
Are they in good health? Sim, saúde perfeita.
Personality
What words or phrases do they overuse? Muda com muita frequência, quando aprende uma frase nova ou um conceito novo costuma usar esse sem parar. Mas usa muito “Deus” ainda que seja pecado.
Are they more optimistic or pessimistic? Muito otimista.
Are they introverted or extroverted? Extrovertido, mas quando conhece mais alguém se torna mais quieto, apesar de pra maioria das pessoas ser o oposto.
Do they ever put on airs? Ás vezes, mas odeia quando faz isso e costuma notar rapidamente.
What bad habits do they have? Leva muito a sério o lema que seus pais o passaram de não reclamar, então muitas vezes se coloca em situações que não precisa. Por exemplo, acabar ficando seriamente doente porque menosprezou sintomas iniciais ou ficar em uma posição dificil por não querer cobrar alguém de suas responsabilidades.
What makes them laugh out loud? Quase tudo, é muito riso frouxo e ainda que tente parecer maduro costuma rir bastante de piadas de quinta série.
How do they display affection? Suas linguagens de amor são palavras de afirmação e “quality time” então demonstra carinho sempre fazendo tempo para quem gosta e reafirmando seus sentimentos.
How do they want to be seen by others? Matthew quer ser visto como alguém paciente, digno de confiança e bondoso.
How do they see themselves? Se vê como alguém realmente bom, mas ainda não se vê ainda como alguém em quem os outros podem se apoiar.
How are they seen by others? Matthew costuma ser amado por todo mundo em qualquer ambiente que chega, então é visto como alguém easy-going.
Strongest character trait? É muito inteligente e didático.
Weakest character trait? Não é bom em dizer não e pessimo em seguir o próprio coração.
Do they make snap judgements or take time to consider? O Matthew é o contrário de impulsivo então ele toma tempo pra considerar.
How do they react to praise? Não consegue reagir, fica bastante sem graça e para evitar esse apenas agradece e tenta mudar de assunto.
How do they react to criticism? Reage bem na frente da pessoa, mas chora quando está sozinho.
What is their greatest fear? Continuar estático, não evoluir como pessoa, não conseguir melhorar o que acha ruim em si.
What is their philosophy of life? "O importante não é o que fazemos de nós, mas o que nós fazemos daquilo que fazem de nós." J. P. Sartre.
What haunts them? Ter acostumado seus pais (e sua namorada também) a sempre fazer a vontade deles e por isso nunca conseguir viver nos seus próprios termos.
What are their political views? Esquerda, meio social-democrata.
Who do they quote? Gosta muito de Sartre, apesar do autor não acreditar em Deus, também cita muito a Bíblia.
Are they indoorsy or outdoorsy? Totalmente caseiro.
What is their sinful little habit? Hm kk nenhum
If they could change one thing about themselves, what would it be? Sua passividade.
Friends and Family
Is their family big or small? Who does it consist of? Pequena, consiste apenas nele, sua mãe, Nora de 46 anos e seu pai, Jinyoung de 59 anos. Seus avós já se foram e não é proximo da maior parte de seus tios.
What is their perception of family? Pra ele família não conforta apenas laços de sangue e sim quem te deixa confortável e cuida de você como uma família deveria fazer.
Describe their best friend. Ele tem dois melhores amigos, um que se chama Anton, ele é alto como Matthew, negro e tem um forte sotaque jamaicano, ele quer ser arquiteto e tem um grande complexo sobre sua sexualidade, de uma maneira que chega a ser muito engraçada, porque ele em geral é hilário. Hoje em dia, eles não são mais tão próximos porque Anton e Anna não se dão bem. Anna é sua namorada e se conhecem desde bem crianças, ela sempre foi apaixonada por Matthew e por causa da síndrome de Tourette não conseguia esconder, ela é branca, olhos claros e loira, tem um gênio forte, mas costuma ser bem simpática.
Do they have any pets? Ele gosta de animais exóticos e recentemente ganhou um gecko.
Past and Future
What was your character like as a baby? As a child? Era uma criança muito atentada, mas também bastante carinhosa.
Did they grow up rich or poor? Rico, não absurdamente e sua família também leva um estilo de vida sem muitos luxos, mas era rico.
Did they grow up nurtured or neglected? Era muito bem cuidado por seus pais, mas eles são pessoas mais frias que não falam, mas sua tia cumpria esse papel.
What was their first kiss like? Em uma roda gigante em Coney Island com sua atual namorada.
What smells remind them of their childhood? Kimchi, ainda que não seja um cheiro muito bom.
What is their best childhood memory? Quando todos seus amigos escreveram em seu gesso.
What is their worst childhood memory? Quando quebrou o braço.
Love
Do they believe in love at first sight? Não, acha que amor precisa ser um sentimento nutrido e criado.
Are they in a relationship? Sim, há 8/9 anos.
How do they behave in a relationship? É muito o estilo príncipe, faz de tudo e mais um pocuo, gosta de ser romântico e fazer surpresas ou arquitetar encontros, lembra todas as datas especiais também.
When did you character last have sex? Há muito tempo, provavelmente há uns dois ou três meses.
What sort of sex do they have? Bem vanilla, gosta do básico e sua namorada fica bastante timida com coisas assim então não acha que vale a pena a constranger para tentar algo novo, quando o clássico o satisfaz da mesma maneira.
Work, Education and Hobbies
What is their current job? Ele da assistência administrativa na secretária de sua universidade.
What do they think about their current job? Não é o que ele quer, mas ele gosta de ter contato com o público e ajudar então é bom o suficiente.
What are some of their past jobs? Também já trabalhou em uma loja de conveniência e um Starbucks.
What are their hobbies? Ler.
Educational background? Sempre estuou em colégios muito exclusivos e particulares
Intelligence level?É muito inteligente, mas principalmente porque gosta de estudar, não tem uma aptidão natural a aprender.
Favourites
What is their favourite animal? Dragão de Komodo.
Which animal to they dislike the most? Não gosta de corvos nem de pombos.
What place would they most like to visit? Itália.
What is their favourite song? Ghosto Town do Kanye West, seu cantor favorito.
Music, art, reading preferred? Para música, rap/hip-hop, pra leitura gosta de utopias.
What is their favourite colour? Azul.
What is their favourite work of art? Lovers do René Magritte. Mas não sabe muito de arte.
What is their favourite day of the week? Terça-feira.
Possessions
What is on their bedside table? Dois livros, um que terminou recentemente e o que está lendo atualmente, uma jarra pequena de água e um copo, seu despertador. Na gaveta guarda papéis diversos como exames, receitas, documentos.
What is in their purse or wallet? Geralmente carrega uma mochila consigo nessa leva uma garrafa de água, um caderno, um estojo pequeno, vaselina, um saco plástico para guardar seu lixo caso não tenha nenhum por perto. Na sua carteira guarda seus cartões, um dinheiro trocado para emergências ou para artistas do metrô e uma foto de sua namorada.
What is their most treasured possession? Um escapulário de Nossa Senhora do Carmo que aquela sua tia comprou na Itália e usava sempre se tornou dele depois que a mulher morreu.
Spirituality
Do they believe in the afterlife? Sim.
What are their religious views? Matthew é católico não ortodoxo, sempre viveu nesse meio e gosta da religião.
What do they think heaven is? Não consegue definir muito bem, mas acha que não deve ser um lugar como o conhecido ou imaginável para a mente humana.
What do they think hell is? Também não consegue ter certeza, mas imagina sendo mais como um lugar de reabilitação do que de punição.
Are they superstitious? Não.
What would they like to be reincarnated as? Quer continuar reincarnando como ser humano.
How would they like to die? Ele não pensa muito sobre morte, mas quer que seja da maneira mais pacifica e indolor possível.
What is their zodiac sign? Ele não acredita em signo, mas áries.
Values
What is their view of ‘freedom’? Por ser devoto de Sartre desde pequenininho, acha que a liberdade é algo apenas ideal e impossível de obter na prática.
When did they last lie? Não costuma mentir, então provavelmente faz tempo e foi por algo bobo, provavelmente quando mentiu sua idade para Summer.
What’s their view of lying? Acha extremamente errado e não acha que realmene existam situações em que mentir é melhor.
Daily life
What are their eating habits? Come muito bem e é bastante saudável, apenas pulando uma refeição ou outra quando está ocupado.
Do they have any allergies? Tem alergia a pólen então a primavera é bastante complicada.
Describe their home. Seu apartamento é todo branco, pequeno e mantem um estilo minimalista.
Are they minimalist or a clutter hoarder? Completamente minimalista, não gosta de ter muitas coisas, seu maior problema é com papéis.
What do they do first thing on a weekday morning? Ele prioriza não mexer no celular pelos primeiros trinta minutos do dia então acorda, olha a hora em seu relógio, escova os dentes e toma café da manha, apenas antes de ir pra academia (depende do horário de sua aula) que olha o celular.
What do they do on a Sunday afternoon? Missa.
What is the soft drink of choice? Suco de uva ou laranja.
What is their alcoholic drink of choice? Cerveja.
Miscellaneous
What or who would your character dress up as for Halloween? Sua namorada.
If they could call one person for help, who would it be? Provavelmente não chamaria por não querer incomodar.
What would they do if they won the lottery? Provavelmente ficaria apenas com o suficiente para que conseguisse investir e viver confortavelmente com o rendimento. O resto iria doando para instituições e coisas desse tipo.
Do they believe in happy endings? Sim.
What is their idea of perfect happiness? Uma vida calma e prevísivel, em que não ficasse ansioso com frequência e se sentisse seguro rodeado de pessoas que gosta.
What would they ask a fortune teller? Não acredita em coisas assim, mas perguntaria se estava fazendo as escolhas certas.
If your character could travel through time, where would they go? Futuro, tem muita vergonha do passado humano.
What sport do they excel at? É ótimo em sinuca, absurdamente bom.
What sport do they suck at? Futebol e jogos de sorte.
If they could have a superpower, what would they choose? Telapatia, apesar de também parecer um tormento.
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Domingo, 29 de novembro, 10:07 a.m.
Antes que abrisse os olhos, o martelar violento estava ali, junto com a fração de luminosidade que penetrava as pálpebras fechadas e pintava sua mente da cor avermelhada. Valentin se mexeu sobre a maciez de forma instintiva, a sensação de um tecido suave deslizando na pele de uma forma muito confortável apesar da dor na cabeça, e nem atentou-se para a percepção de que estava nu. Por que havia de notar algo assim quando era algo tão habitual? O puxar do lençol acima da cabeça, no entanto, foi limitado pelo peso de algo, e só então o espanhol passou a realmente despertar daquele estado de sono. Não lembrava-se de ter dormido com alguém, e se fosse por esse caminho… Bem, não lembrava de nada. Arriscou um espiar lento por entre os cílios, uma cabeleira loira entre a roupa de cama bagunçada. Certo. Rolou de barriga para cima, e o coração errou uma batida ao não reconhecer o teto. Não podia fazer movimentos bruscos devido ao insistente e conhecido pulsar dolorido atrás dos olhos, têmporas e… Todo o topo da cabeça até a nuca. Os dedos fizeram um caminho lento pelo ar e até os olhos, os cobrindo sem aplicar força ou o efeito seria mais maléfico que benéfico.
Uma coisa de cada vez. Levantaria, tomaria um banho e tentaria juntar as peças. Voltou a abrir os olhos, as cortinas semi-abertas permitiam a entrada da luz solar e o céu parecia extremamente azul do lado de fora. Nada o convencia de que estava em Cannes. Não estava. Aquele quarto imenso e luxuoso não pertencia a nenhum hotel conhecido, e a decoração era muito moderna – se é que poderia descrever daquela maneira, mas o cérebro ainda em choque não encontrava palavras em nenhuma língua – para pertencer sequer a Paris. Vagarosamente, Valentin seguiu seu caminho e rolou para o outro lado, e foi necessário que agora a pressão dos dedos se direcionasse para a boca, impedindo a vocalização do susto. Geneviève. O coração batia tão forte que o tambor da cabeça aumentava, feliz e alimentado pelo bombear vigoroso. Água. Deslizou devagar, felino, para fora da cama.
Flashback
O abrir da porta do apartamento se dera quando já não encontrava-se inteiramente sóbrio, ele admitia. Não estava realmente bêbado ou chapado, também, se isso servia de consolo. O sábado começou diferente, e receber a garota não o tornava usual. Não havia nada capaz de transformar aquele fim de semana em usual, e Valentin não tinha certeza se desejava que fosse daquela forma, de qualquer jeito. Sabia da urgência com que tinha de parar de beber tanto e de usar qualquer outro tipo de droga, mas podia esperar até depois daquela conversa. Na verdade, podia esperar até segunda-feira, porque aquela conversa era mais uma que ia exigir o apoio emocional de alguns copos de vinho, abusando de eufemismos.
Fim do Flashback
Os passos até o frigobar foram brevemente interrompidos não só pela visão do quarto revirado, como pela necessidade de desviar das garrafas vazias e outras peças desconexas com a cena da cobertura tão majestosa. Havia uma mochila que reconheceu como sua, dois pares de sapato masculinos que também pôde reconhecer, pelo chão. Fora isso, preferia não oferecer palpites para o resto, nem demorar a atenção naquele campo. Recordava-se de como havia sido o início do sábado, um momento entre o porre de sexta-feira e o seguinte. Justo por estar tecnicamente sóbrio naquele tempo que a recordação não deveria parecer grande coisa, mas parecia. Parecia quando no contexto em que sua mente estava, aquela confusão de informações, o cérebro mais remexido do que a cena daquela cobertura de hotel. Algumas “coisas” ele ignorou com força, como se vê-las lhe trouxesse certezas impossíveis de refutar, e não era o momento para pânico. Precisava de um banho. De pé e (ainda) completamente nu, com duas mulheres na cama atrás de si, Valentin batalhou entre a ansiedade de saber o que existiu naquele tempo de amnésia e o temor de fazê-lo. Já havia tanto para digerir em tão pouco tempo, e agora mais essa. Numa decisão tomada de impulso, se aproximou da janela antes de seguir, e a cena vislumbrada afirmou suas suspeitas quanto à decoração do lugar e à existência de roupas estranhas jogadas no chão. Estava em Las Vegas.
Flashback
A risada animada de quem tem uma ideia brilhante escapava de Valentin, que não sabia se a ideia era sua, mas sabia que era um gênio por acatá-la. Sabia disso com muita certeza. Não precisavam dele ali. Não havia porque se enfiar naquele apartamento por dias e dias e encher a cara quando podia encher a cara em... Vegas? O Terrazas-Sulzbach entrou no quarto, direto para o closet e puxando roupas ávida e desorganizadamente. “Calças, preciso de calças. Cuecas. Sapato. Uma blusa ou duas, qualquer coisa eu compro lá! Essas roupas estão velhas!” Pegou a carteira e a escova de dente. Enfiou sapatos nos pés e pôs a mochila no ombro. Bateu na porta aberta do quarto de Geneviève, a apressando, falando qualquer coisa. O retorno à sala se deu num piscar de olhos, nem se lembrava de ter feito o caminho de volta, que doideira. “Não se preocupa, a gente passa na sua casa antes, mas não pega roupa. No need to.” Sussurrou baixinho, o dedo na frente dos lábios. “Eu compro o que você quiser. Você também, Viviane, anda logo!” Dessa vez gritou ao que se inclinava na direção do corredor, para que Geneviève o escutasse, quase perdendo o equilíbrio quando as risadas preencheram o apartamento.
Fim do flashback
Valentin girou nos calcanhares, devagar, querendo se afastar da imagem e da luz. Mais uma vez cobriu o rosto com as mãos, protegendo os olhos da dor que a luminosidade causava. Por entre os dedos, buscou novamente pelo frigobar, subitamente nervoso com a possibilidade de que elas acordassem enquanto ele estava ali, daquela maneira. Alcançou a cozinha da cobertura por um caminho longo e lento, por que correr ou se mover com rapidez não eram uma opção, nem mesmo diante da impaciência. A água, quando finalmente tocou a mucosa da boca e deslizou pela garganta, ofereceu uma sensação revigorante e similar à de uma esperança de que tudo ficaria bem. Agora sim, o sonhado banho. Alcançou a porta entreaberta do que acreditou ser o banheiro, e a empurrou com suavidade. Esperar encontrar o cômodo em perfeito estado de organização era uma utopia cujo desmoronamento Valentin teve de engolir, decepcionado. Não estava sujo ou molhado, mas não poderia chamá-lo de arrumado com cílios postiços colados no espelho, unidos a escritos e desenhos feitos em batom vermelho. Com toalhas espalhadas pelo chão e com um cachorro minúsculo enrolado em cima de uma pilha delas, dormindo confortavelmente. O garoto piscou e piscou, incrédulo, mas o animal continuou ali, aparentemente não fruto de sua mente perturbada. Suspirando, ele seguiu em frente, resignado, encostando a porta atrás de si sem fechar e entrando no chuveiro. Mergulhou o corpo na água quente e no vapor, e quase acreditou na possibilidade de paz e relaxamento – inspirado pela figura canina tão contente a dormir inabalável – quando esticou as mãos para abrir um pacote de sabonete e finalmente notou algo que talvez, inconscientemente, estivesse evitando enxergar: uma aliança no anelar da mão esquerda.
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"A mulher mais linda da cidade."
Das 5 irmãs, Cass era a mais moça e a mais bela. E a mais linda mulher da cidade. Mestiça de índia, de corpo flexível, estranho, sinuoso que nem cobra e fogoso como os olhos: um fogaréu vivo ambulante. Espírito impaciente para romper o molde incapaz de rete-lo. Os cabelos pretos, longos e sedosos, ondulavam e balançavam ao andar. Sempre muito animada ou então deprimida, com Cass não havia esse negócio de meio-termo. Segundo alguns, era louca. Opiniões de apáticos. Que jamais poderiam compreendê- la . Para os homens, parecia apenas uma máquina de fazer sexo e poucos estavam ligando para a possibilidade de que fosse maluca. E passava a vida a dançar, a namorar e beijar. Mas, salvo raras exceções , na hora agá sempre encontrava forma de sumir e deixar todo mundo na mão. As irmãs a acusavam de desperdiçar sua beleza, de falta de tino; só que Cass não era boba e sabia muito bem o que queria : pintava, dançava, cantava, dedicava-se a trabalhos de argila e, quando alguém se feria , na carne ou no espírito, a pena que sentia era uma coisa vinda do fundo da alma. A mentalidade é que simplesmente destoava das demais: nada tinha de prática. Quando seus namorado ficavam atraídos por ela, as irmãs se enciumavam e se enfureciam, achando que não sabia aproveita- los como mereciam. Costumava mostrar-se boazinha com os feios e revoltava-se contra os considerados bonitos- "uns frouxos", dizia, " sem graça nenhuma. Pensam que basta ter orelhinhas perfeitas e nariz bem modelado..... Tudo por fora e nada por dentro.... " Quando perdia a paciência, chegava as raias da loucura; tinha um gênio que alguns qualificavam de insanidade mental. O pai havia morrido alcoólatra e a mãe fugira de casa, abandonando as filhas. As meninas procuraram um parente, que resolveu interná- las num convento. Experiência nada interessante, sobretudo para Cass. As colegas eram muito ciumentas e teve que brigar com a maioria. Trazia marcas de lâmina de gilete por todo o braço esquerdo, de tanto se defender durante suas brigas. Guardava, inclusive, uma cicatriz indelével na face esquerda, que em vez de empanar-lhe a beleza só servia para realça- la. Conheci Cass uma noite no West End Bar. Fazia vários dias que tinha saído do convento. Por ser a caçula entre as irmãs , fora a ultima a sair. Simplesmente entrou e sentou-se do meu lado. Eu era provavelmente o homem mais feio da cidade- o que bem pode ter contribuído.
- Quer um drinque?- perguntei.
-Claro por que não?
Não creio que houvesse nada de especial na conversa que tivemos essa noite. Foi mais a impressão que causava. Tinha me escolhido e ponto final. Sem a menor coação . Gostou da bebida e tomou várias doses. Não parecia ser de maior idade, mas, não sei como, ninguém se recusava a servi- la. Talvez tivesse carteira de identidade falsa , sei lá. O certo é que toda vez que voltava do toalete para sentar do meu lado, me dava uma pontada de orgulho. Não só era a mulher mais linda da cidade como também das mais belas que vi em toda minha vida. Passei- lhe o braço pela cintura e dei- lhe um beijo.
- Me acha bonita?- perguntou.
- Lógico que acho, mas não é só isso.... é mais que uma simples questão de beleza...
- As pessoas sempre me acusam de ser bonita. Acha mesmo que sou?
- Bonita não é bem o termo, e nem te faz justiça.
Cass meteu a mão na bolsa. Julguei que estivesse procurando um lenço. Mas tirou um longo grampo de chapéu. Antes que pudesse impedir, já tinha espetado o tal grampo, de lado, na ponta do nariz. Senti asco e horror. Ela me olhou e riu.
- E agora, ainda me acha bonita? O que é que você acha agora, cara?
Puxei o grampo, estancando o sangue com o lenço que trazia no bolso. Diversas pessoas, inclusive o sujeito que atendia no balcão, tinha assistido a cena. Ele veio até a mesa:
- Olha - disse para Cass,- se fizer isso de novo, vai ter que dar o fora. Aqui ninguém gosta de drama.
- Ah vai te foder, cara!
- É melhor não dar mais bebida pra ela- aconselhou o sujeito.
- Não tem perigo- prometi -
O nariz é meu - protestou Cass, - faço dele o que bem entendo.
- Não faz, não - retruquei, - porque isso me dói.
- Quer dizer que eu cravo o grampo no nariz e você é que sente dor?
- Sinto , sim. Palavra
- Está bem, pode deixar que eu não cravo mais. Fica sossegado.
Me beijou ainda sorrindo e com o lenço encostado no nariz. Na hora de fechar o bar, fomos para onde eu morava. Tinha um pouco de cerveja na geladeira e ficamos lá sentados, conversando. E só então percebi que estava diante de uma criatura cheia de delicadeza e carinho. Que se traía sem se dar conta. Ao mesmo tempo que se encolhia numa mistura de insensatez e incoerência. Uma verdadeira preciosidade. Uma jóia, linda e espiritual. Talvez algum homem, uma coisa qualquer , um dia a destruísse para sempre. Fiquei torcendo para que não fosse eu.
Deitamos na cama e , depois apaguei a luz, Cass perguntou:
- Quando é que você quer transar? Agora ou amanhã de manhã?
- Amanhã de manhã- respondi virando de costas para ela.
No dia seguinte me levantei e fiz dois cafés. Levei o dela na cama. Deu uma risada.
- Você é o primeiro homem que conheço que não quis transar de noite.
- Deixa pra lá - retruquei, - a gente nem precisa disso.
- Não, pera aí , agora me deu vontade. Espera um pouco que não demoro.
Foi até o banheiro e voltou em seguida, com uma aparência simplesmente sensacional- os longos cabelos pretos brilhando, os olhos e a boca brilhando, aquilo brilhando.... Mostrava o corpo com calma, como a coisa boa que era. Meteu- se em baixo do lençol.
- Vem de uma vez, gostosão.
Deitei na cama. Beijava com entrega, mas sem se afobar. Passei- lhe as mãos pelo corpo todo, por entre os cabelos. Fui por cima. Era quente, apertada. Comecei a meter devagar, compassivamente, não querendo acabar logo. Os olhos dela encaravam, fixos os meus.
- Qual é teu nome? - perguntei.
- Porra, que diferença faz? - replicou.
Ri e continuei metendo. Mais tarde se vestiu e levei-a de carro de novo para o bar. Mas não foi nada fácil esquecê-la. Eu não andava trabalhando e dormi até as 2 da tarde. Depois levantei e li o jornal. Estava sentado na banheira quando ela entrou com uma folhagem grande na mão - uma folha de inhame.
- Sabia que ia te encontrar no banho- disse, - por isso trouxe isto aqui pra cobrir esse seu troço aí, seu nuclista. E atirou a folha de inhame dentro da banheira.
- Como adivinhou que eu estava aqui?
- Adivinhando, ora.
Chegava quase sempre quando eu estava tomando banho. O horário podia variar, mas Cass raramente se enganava. E tinha todos os dias a folha de inhame. Depois a gente trepava. Houve uma ou duas noites em que telefonou e tive que ir pagar a fiança para livrá- la da detenção embriaguez ou desordem.
- Esses filhos da puta- disse ela, - só porque pagam umas biritas pensam que são donos da gente. - Quem topa o convite já esta comprando barulho.
- Imaginei que estivessem interessados em mim e não apenas no meu corpo.
- Eu estou interessado em você e também no teu corpo. Mas duvido muito que a maioria não se contente com o corpo.
Me ausentei seis meses da cidade, vagabundei um pouco e acabei voltando. Não esqueci Cass, mas a gente havia discutido por algum motivo qualquer e me deu vontade de zanzar por aí. Quando cheguei, supus que tivesse sumido, mas nem fazia meia hora que estava sentado no West End Bar quando entrou e veio sentar no meu lado.
- Como é, seu sacana, pelo que vejo você já voltou.
Pedi bebida pra ela. Depois olhei. Estava com um vestido de gola fechada. Cass jamais tinha andando com um traje desses. E logo abaixo de cada olheira, espetados, havia dois grampos com ponta de vidro. Só dava para ver as pontas, mas os grampos, virados para baixo, estavam enterrados na carne do rosto.
- Porra, ainda não desistiu de estragar tua beleza?
- Que nada seu bobo, agora é moda.
- Pirou de vez.
- Sabe que senti saudade? - comentou.
- Não tem mais ninguém no pedaço?
- Não , só você. Mas agora resolvi dar uma de puta. Cobro dez pratas. Pra você , porém é de graça.
- Tira esses grampos daí.
- Negativo. É moda.
- Estão me deixando chateado.
- Tem certeza?
- Claro que tenho ,po. Cass tirou os grampos devagar e guardou na bolsa.
- Por que é que faz tanta questão deesculhambar o teu rosto? - perguntei.
- Quando vai se conformar com a idéia de ser bonita.?
- Quando as pessoas pararem de pensar que é a única coisa que eu sou. Beleza não vale nada e depois não dura. Você nem sabe a sorte que tem de ser feio. Assim quando alguém simpatiza contigo, já sabe que é por outra razão.
- Então ta. Sorte minha né?
- Não que você seja feio. Os outros é que acham. Até que a tua cara é bacana.
- Muito obrigado. Tomamos outro drinque.
- O que anda fazendo? - perguntou.
- Nada. Não há jeito de me interessar por coisa alguma. Falta de animo.
- Eu também. Se você fosse mulher, podia ser puta.
- Acho que não ia gostar de um contato tão íntimo com tantos cara desconhecidos. Acaba enchendo.
- Puro fato, acaba enchendo mesmo. Tudo acaba enchendo.
Saímos juntos do bar. Na rua as pessoas ainda espantavam com Cass. Continuava linda talvez mais do que antes. Fomos para o meu endereço. Abri uma garrafa de vinho e ficamos batendo papo. Entre nós dois a conversa sempre fluía espontânea. Ela falava um pouco, eu prestava atenção, e depois chegava a minha vez. Nosso diálago era assim, simples, sem esforço nenhum. Parecia que tínhamos segredos em comum. Quando se descobria um que valesse a pena, Cass dava aquela risada- da maneira que só ela sabia dar. Era como a alegria provocada por uma fogueira. Enquanto conversávamos, fomos nos beijando e aproximando cada vez mais. Ficamos com tesão e resolvemos ir para a cama. Foi então que Cass tirou o vestido de gola fechada e vi a horrenda cicatriz irregular no pescoço - grande e saliente.
- Puta que pariu, criatura- exclamei, já deitado.- Puta que pariu. Como é que você foi me fazer uma coisa dessas?
Experimentei uma noite, com um caco de garrafa. Não gosta mais de mim? Deixei de ser bonita?
Puxei- a para a cama e dei- lhe um beijo na boca. Me empurrou pra trás e riu.
- Tem homens que me pagam as dez pratas, aí tiro a roupa e desistem de transar. E eu guardo o dinheiro para mim. É engraçadíssimo .
- Se é - retruquei, - estou quase morrendo de tanto rir... Cass , sua cretina eu amo você... mas para com esse negócio de querer se destruir, você é a mulher mais cheia de vida que já encontrei. Beijamos de novo. Começou a chorar baixinho. Sentia - lhe as lágrimas no rosto. Aqueles longos cabelos pretos me cobriam as costas feito mortalha. Colamos os corpos e começamos a trepar, lenta, sombria e maravilhosamente bem. Na manha seguinte acordei com Cass já em pé, preparando o café. Dava a impressão de estar perfeitamente calma e feliz. Até cantarolava. Fiquei ali deitado, contente com a felicidade dela. Por fim veio até a cama e me sacudiu.
- Levanta cafajeste! Joga um pouco de água fria nessa cara e nessa pica e venha participar da festa!
Naquela dia convidei-a para ir á praia de carro. Como estávamos na metade da semana e o verão ainda não havia chegado, encontramos tudo maravilhosamente deserto. Ratos de praia, com a roupa em farrapos, dormiam espalhados pelo gramado longe da areia. Outros, sentados em bancos de pedra, dividiam uma garrafa de bebidas da tristonha. Gaivotas esvoaçavam no ar, descuidadas e no entanto aturdidas. Velhinhas de seus 70 ou 80 anos, lado a lado nos bancos, comentavam a venda de imóveis herdados de maridos mortos há muito tempo, vitimados pelo ritmo e estupidez da sobrevivência . Por causa de tudo isso, respirava- se uma atmosfera de paz e ficamos andando, para cima e para baixo, deitando e espreguiçando-nos na relva, sem falar quase nada. Com aquela sensação simplesmente gostosa de estar juntos. Comprei sanduiches, batatas frita e uns copos de bebida e nos deixamos ficar sentados, comendo na areia. Depois me abracei a Cass e dormimos encostados um no outro durante durante quase uma hora. Não sei por que , mas foi melhor do que se tivéssemos transado. Quando acordamos, voltamos de carro para onde eu morava e fiz o jantar. Jantamos e sugeri que fossemos para a cama. Cass hesitou um bocado de tempo, me olhando, e ai então respondeu, pensativa:
- Não. Levei- a outra vez até o bar, paguei-lhe um drinque e vim- me embora . no dia seguinte encontrei serviço como empacotador numa fabrica e passei o resto da semana trabalhando. Andava cansado demais para cogitar de sair á noite, mas naquela sexta- feira acabei indo ao West End Bar. Sentei e esperei por Cass. Passaram- se horas. Depois que já estava bastante bêbado, o sujeito que atendia no balcão me disse:
- Uma pena o que houve com sua amiga.
- Pena por que?
- Desculpe . Pensei que soubesse.
- Não.
- Se suicidou. Foi enterrada ontem.
- Enterrada? - repeti Estava com a sensação de que ela ia entrar a qualquer momento pela porta da rua . Como poderia estar morta?
- Sim, pelas irmãs .
- Se suicidou? Pode- se saber de que modo?
- Cortou a garganta.
- Ah! Me dá outra dose.
Bebi até a hora de fechar. Cass a mais bela das 5 irmãs, a mais linda mulher da cidade. Consegui ir dirigindo até onde morava. Não parava de pensar. Deveria ter insistido para que ficasse comigo em vez de aceitar aquele "não". Todo o seu jeito era de quem gostava de mim. Eu é que simplesmente tinha bancado o durão, decerto por preguiça por ser desligado demais. Merecia a minha morte e a dela. Era um cão. Não, para que por a culpa nos cães? Levantei, encontrei uma garrafa de vinho e bebi quase inteira. Cass, a garota mais linda da cidade, morta aos vinte anos. Lá fora, na rua, alguém buzinou dentro de um carro. Uma buzina fortíssima, insistente. Bati a garrafa com força e gritei:
- MERDA! PÁRA COM ISSO, SEU FILHO DA PUTA!
A noite foi ficando cada vez mais escura e eu não podia mais fazer nada.
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Capítulo 39 - Provas e Adivinhações
Vejo Charlotte entrar no estabelecimento de Ally segurando seu computador, a mulher gentilmente acena e sorri para todos enquanto caminhava em nossa direção. Me levanto para recepcioná-la melhor, dou um abraço e puxo a cadeira para que ela possa se sentar.
- Cadê a Camila? - questiona curiosa.
- Ficou ocupada com uma coisa no banco, mas deve estar chegando. - falo despreocupada.
Confesso que agora que Camila parecia tão empolgada quanto eu para as escolhas de detalhes da festa do casamento, eu me sentia muito mais ansiosa pelo grande evento. Charlotte estava sendo de grande ajuda, ela nos escutava bastante e fazia questão de apenas dar sugestões que achava realmente necessárias.
- A data está se aproximando. - fala animada e eu sinto um enorme frio na boca do estômago.
- Eu sei, ainda nem consigo acreditar. - passo a mão no cabelo - É surreal.
- Mas é animador, não acha? - abre o computador.
- Sim. - mordo meu lábio inferior - Eu lembro quando eu estava no colegial, meus pais fizeram esse jantar em casa para que eu pudesse apresentar Camila formalmente como minha namorada, quando ela foi embora depois do jantar, minha mãe me olhou e disse “Você ainda vai casar com ela”. - Charlotte ri e eu sorrio.
- E olha só onde estamos. Acho que sua mãe leva muito a sério essa coisa do “eu avisei”. - começo a rir, assentindo com a cabeça.
- Você não faz ideia.
A pessoa que mais estava ansiosa para o casamento depois de Camila e eu, era a minha mãe, a mulher estava acompanhando cada detalhe dos detalhes do evento e fazia questão de falar sobre isso com todos. Todos os seus vizinhos sabiam que eu ia me casar, assim como todas as pessoas que trabalhavam com ela, seus alunos e cada integrante da família (até o que não haviam sido convidados por não serem parentes próximos).
Esperamos minha noiva por longos minutos, até que ela finalmente entrou no estabelecimento cheio toda esbaforida e exibindo um lindo sorriso. Camila estava maravilhosa com um vestido amarelo justo e curto. Suas pernas ficavam tentadoras naquela peça e ainda mais valorizadas graças ao salto alto.
Após pedir mil desculpas pelo atraso, Camila abraçou Charlotte e roubou um selinho meu, ocupando o assento ao meu lado. Nossa cerimonialista apresentou as provas finais dos arranjos de mesa e então fizemos a aprovação final de lugares com todas as pessoas que haviam confirmado a presença. Todos os convidados que havíamos chamado poderiam estar presentes na festa, inclusive dois amigos meus de Londres.
Mal podia esperar para ver como tudo ficaria pronto no grande dia, todo o espaço do casarão já estava sendo reajustado para o grande evento. Por termos uma grande porção de campo sem nada ocupando, os convidados poderiam estacionar os carros dentro da propriedade, o evento ocorreria entre o estacionamento improvisado e o casarão.
- Estava fazendo os ajustes finais. - Ally aparece exibindo um largo sorriso - Você deve ser Charlotte, é um prazer te conhecer, ouvi coisas maravilhosas sobre você.
- E eu sobre você. - a mulher aperta a mão de Ally - Já sei onde indicar o melhor lugar para se comer e encomendar bolo para meus futuros clientes.
- Oh, fico honrada de saber disso.
- Ally logo será sua futura cliente, isso sim, Charlotte. - Camila provoca e a baixinha a fuzila com o olhar - Ou não, né?! - encolhe os ombros.
- Bom, vamos aos negócios? - Ally questiona querendo mudar de assunto.
- Acho perfeito. - Charlotte ri divertida - Então, Ally, quais suas opções?
- Depois de ouvir minhas amigas tagarelarem por horas seguidas sobre quais eram seus bolos favoritos e ser obrigada a ouvir nossos amigos darem pitacos sobre bolos também, cheguei a três opções: um bolo tradicional de chocolate com morango que é o favorito de Camila; - duas de suas garçonetes se aproximam da nossa mesa - Abacaxi com marshmallow que é o favorito de Lauren e uma terceira opção: Red Velvet.
Olho para os pratos espalhados sobre a mesa. Charlotte, Camila e eu estávamos com um pedaço de cada sabor em nossa frente. Ally serviu os bolos com água com gás para que um sabor não influenciasse ou atrapalhasse o outro. Enquanto falava sobre os bolos, ela mostrava as duas opções de decorações de cada bolo.
O primeiro bolo que eu comi foi o meu favorito, fiz questão de comer o pedaço todo e quase pedi para repetir. Enquanto ouvia elas tagarelarem entre si, bebi a água e ataquei o favorito de Camila, torcendo a boca, não gostava tanto de bolo de chocolate para casamento. Ally mostrou a foto de um lindo bolo com chantilly por fora todo decorado maravilhosamente com pedaços de morango enquanto eu devorava o pedaço de Red Velvet.
- Amor, olha esse aqui. - Camila pega a foto do bolo vermelho de uma forma ‘naked’, não havia cobertura alguma, apenas umas flores comestíveis e açúcar de confeiteiro que fazia um lindo contraste com a massa vermelha.
- Eu amei esse também. - Charlotte é honesta - Não precisaríamos mudar absolutamente nada na decoração da mesa e o bolo saí do convencional bolo de casamento. - arqueio as sobrancelhas.
- Além do mais parece bastante com um bolo de um casamento ao ar livre. - Ally explica com um largo sorriso - E é o meu bolo o que fica ainda mais gostoso.
- Você que vai fazer?
- Você achou que eu ia deixar qualquer outro boleiro fazer o bolo de casamento das minhas melhores amigas? - arqueia as sobrancelhas, cruzando os braços - Camila, hoje você está realmente me tirando do sério. - não consigo evitar de rir.
- Por mim pode ser esse, assim não é algo que apenas eu gosto ou apenas algo que só Camila gosta. É um meio termo. - falo sinceramente - E o bolo é muito bom mesmo, inclusive se eu puder… - Camila pega o seu prato, me dando o que havia restado do seu pedaço de Red Velvet - Por isso que a gente vai se casar. Eu te amo. - beijo sua bochecha e ela ri, sendo acompanhada por Charlotte e Ally.
Enquanto estávamos ali, Charlotte aproveitou para conversar com Ally sobre o sorvete que seria servido junto com o bolo. Como o estabelecimento da minha amiga produzia o próprio sorvete, uma deliciosa bola de sorvete de creme acompanharia cada pedaço do bolo. Soubemos na conversa daquele momento que a equipe de Ally também precisaria utilizar da cozinha do casarão para que os convidados pudessem ser “melhores atendidos”.
Confirmamos tudo o que era necessário e então nos despedimos de Charlotte, ficaríamos matando tempo na mesa até Ally poder sair. Naquela noite jantaríamos na casa de Dinah, Harry e Louis iriam cozinhar uma deliciosa macarronada ao molho branco de dois queijos acompanhada com salmões grelhados com legumes. Niall e Ally haviam ficado responsáveis pelas bebidas, Camila e eu pelas entradas e Normani pelo entretenimento.
Ally repassou tudo com a sua equipe e se despediu de todos, conversando com Lane sobre todos os detalhes para fechar o estabelecimento dentre uma hora. Minha garçonete favorita havia sido promovida e agora era um dos braços direitos de Ally, ela era responsável por aquela loja, assim Ally podia focar melhor nas outras duas que estava abrindo.
Chegamos na casa de Dinah quarenta minutos depois, minha amiga estava animada e fez questão de colocar uma playlist dos anos 2000. Harry e Louis já estavam a todo vapor na cozinha e os três já haviam acabado com uma garrafa de vinho.
- Então o que falta para o grande dia? - Harry questiona interessado.
- Lauren dizer ‘sim’ para mim no altar. - Camila me abraça pelo pescoço, roubando um beijo.
- Vocês são tão grudadas, eca. - Louis resmunga e eu mostro o dedo do meio para ele, o que arranca risadas de todo mundo.
Tomlinson e eu estávamos bem próximos depois de abrirmos nosso escritório juntos, a sociedade estava ótima e dando muitos frutos. Nossos nomes já estavam bem conhecidos no meio da advocacia e já havíamos ajudado várias pessoas em casos pró-bonos, mas infelizmente não era possível ajudar todo mundo que queríamos. Além do mais tínhamos que pegar uns casos grandes e chatos para que pudéssemos representar pessoas que realmente precisavam.
Camila e Harry estavam sendo grandes parceiros em toda a situação. Além de nos ajudarem organizar o escritório, ajudavam bastante com a divulgação de nossos nomes para grandes personalidades de Miami, visto que eles tinham contatos. Camila indicava Louis e Harry me indicava, para que não houvesse “conflitos de interesses”.
- Vocês começaram sem mim? - Normani grita passando reto pela cozinha - Eu vi essas duas garrafas de vinho vazias.
- Você demorou muito. - Ally grita - E se Niall continuar demorando não vamos mais ter vinho. - ergue a taça - Irei ligar para ele... - a campainha toca no mesmo momento.
- Acho que não vai precisar. - Dinah se levanta, indo em direção a porta.
- Oi perdedores. - coloca as sacolas sobre a mesa - Oi, amor. - se curva, beijando Ally - Eu estou faminto.
- Isso não me surpreende nem um pouco. - Harry ri, despejando vinho branco no salmão.
- O cheiro está incrível.
- É uma antiga receita da minha mãe. - Louis sorri, abraçando Normani.
- Mani, o que você planejou para hoje?
- Uno e Imagem & Ação. - esboço um sorriso, noites de Imagem & Ação eram muito divertidas, eu sempre passava mal de rir com as imitações ridículas de Harry.
- Vocês nem imaginam quem está trabalhando comigo. - Niall abre sua cerveja.
- Quem? - perguntamos todos juntos.
- John Legend.
- Oh cale a boca. - Harry grita.
- Mentira! - Ally abre a boca chocada.
- Eu duvido. - Dinah e eu falamos ao mesmo tempo.
- Estou falando muito sério. Compusemos uma música juntos, duas, na verdade. O cara é um gênio, está trabalhando no próximo álbum e o meu nome vai estar lá porque eu estou ajudando a compor e produzir.
Um silêncio assustador tomou conta da cozinha/sala de jantar, todo mundo encarava Niall como se ele fosse um animal de outro planeta. Ainda era surreal que ele conhecesse tantas celebridades e depois viesse se tornar amigo deles. Como se um estalo houvesse dado na cabeça de todo mundo, todos começaram a falar alto e ao mesmo tempo fazendo todo tipo de perguntas.
Ally e Normani exigiam conhecê-lo; Dinah e Louis falavam sem parar para Niall conseguir um par de ingressos para o próximo show dele em Miami; Camila questionava sem parar sobre o que falava a música; Harry queria saber se Horan tinha conhecido Chrissy Teigen e meu grande interesse era saber porque não sabíamos daquela parceria antes.
Niall alegou que conseguiria os ingressos para nós e daria um jeito de conhecermos o cantor quando o show ocorresse. Então ele começou a falar sem parar sobre as músicas que eles haviam composto naquela tarde, eu estava completamente encantada e não conseguia parar de ouvir sobre. John Legend sempre seria um dos meus cantores favoritos, o homem era um gênio da composição.
Durante o jantar, acabamos falando sobre alguns novos detalhes do casamento, como a escolha do bolo, a divisão das mesas e quais seriam os convidados. Dinah estava resmungando porque eu havia convidado amigos que ela não gostava por ter ciúmes deles. Niall reclamou do fato de Camila convidar Alex, o seu colega de trabalho do banco que era um pé no saco. Harry parecia inconformado com o fato de Camz ter convidado sua tia Suzane e o primo Diego dela, que era um chato do cacete. Ally estava feliz em saber que tio Lorenzo e tia Nina, parentes de Camila, estariam no casamento, assim como estava animada em rever minha tia Anna.
- Podemos jogar Imagem & Ação primeiro? - Normani questiona casualmente.
- Pode ser, não estou querendo jogar UNO hoje, honestamente. - Ally é sincera e eu dou de ombros.
- Tanto faz para mim, vou ganhar de qualquer jeito. - Camila revira os olhos.
- Vamos sortear os times ou…
- Sorteio, eu não quero ficar no time de Harry. - Louis declara e todo mundo explode em risadas.
- Me lembra, por favor, por que eu me casei com você? - rindo, Dinah se levanta e pega um pedaço de folha mais uma caneta.
- Vou escrever, Mani, pegue a lousa. - minha amiga se levanta e some pelos corredores.
Nós estávamos tão acostumados a jogar aquele jogo que Dinah havia comprado uma lousa somente para jogarmos aquilo. Rapidamente ajeitamos a sala deixando bastante espaço para que pudéssemos fazer as mímicas e os desenhos com todo mundo conseguindo ver perfeitamente. DJ sorteou os dois grupos e começou a rir loucamente ao ver os nomes.
- Louis, Harry, Normani e Ally em um time. - Louis abre a boca chocado, todo mundo começa a rir - Lauren, Camila, Niall e eu em outro.
- Eu exijo uma recontagem. - Camila começa a rir tanto a ponto de se contorcer de dor de estômago.
- Louis, você vai ter que aceitar... - Niall dá um tapinha na costa dele, prendendo uma risada - Acertar que você vai perder feio para o meu time.
- Vai se foder, Horan. - continuo rindo, só parando para virar o conteúdo da minha taça.
O jogo é bem simples quando dividido em dois times. Uma vez cada integrante do jogo e cada vez o jogador tentará passar à sua equipe uma palavra ou expressão que está em seu cartão e fazer de tudo para que as pessoas do time descubram o que é em um minuto. É proibido falar, escrever letras e números ou cantar. O time a chegar primeiro no final da trilha do tabuleiro é o ganhador.
Tiramos sorte no dado e o time de Harry iria primeiro, o primeiro jogador do time a desenhar ou fazer mímica seria Ally. Minha amiga fez diversos gestos como se batesse as asas, ela pulava e “batia as assas”. Depois deles repetirem trezentas mil vezes a mesma coisa por um minuto, descobriram que era “levantar voo”.
Camila foi a primeira da minha equipe, rapidamente Dinah descobriu que Camila estava imitando o ato de levantar. Na vez de Louis, ele desenhou uma praia e Ally conseguiu descobrir que era a estação do ano verão. Na minha vez, desenhei um vagalume da melhor maneira que consegui, Niall conseguiu adivinhar muito rapidamente. Na vez de Harry, ele mal havia começado e nós já estávamos passando mal de rir, o que pode ter prejudicado eles um pouco.
Normani levantou e respirou fundo caminhando em direção a pilha de cartas, ela olhou para a carta e sorriu de canto. Minha amiga fez um sinal para Camila, que apertou o botão para ligar a contagem de sessenta segundos. Ela começou desenhando uma igreja na lousa, mas ninguém adivinhava nada, Mani acabou deixando o desenho de lado e então se aproximou de Dinah, segurando a mão dela.
- CASAMENTO! - Harry gritar.
- PEDIDO DE CASAMENTO! - Ally corrige e Normani assente.
Dinah ria nervosamente com o gesto, franzi o cenho e parei de me mover quando notei que Normani não mexia um músculo sequer e não havia comemorado o ponto, seus olhos permaneciam fixos no rosto de sua namorada.
- Dinah… - Mani leva a mão até o bolso de trás da sua calça jeans, puxando algo de lá - Eu estou planejando isso há algumas semanas… - a sala fica em um silêncio absurdo - E é tão difícil esconder as coisas de você, achei que a melhor maneira seria fazer de um jeito que você jamais iria desconfiar e com ninguém sabendo antes para não correr risco de você saber… - levanta o lindo anel.
- AÍ MEU DEUS. - Camila grita, praticamente subindo em meu colo de animação, sinto meus olhos ficarem marejados.
- Eu sou completamente apaixonada por você e eu quero que minha vida tenha você por toda parte. Quero você para hoje e sempre, até depois do para sempre, se possível. - Dinah não conseguia parar de chorar e o som de seu choro se misturava com o de Ally - Quero casar com você, que tenhamos nosso apartamento, quero ver minhas coisas misturadas com as suas todos os dias e quero ter uma família com você. Porque eu não imagino mais minha vida sem você sendo só minha.
- Isso é muito para o meu coração. - posso escutar Harry sussurrar.
- Então, Dinah…
- Não fala o nome completo porque senão vamos ficar aqui para sempre. - Dinah fala segurando o rosto de Normani, arrancando risadas de todo mundo.
- Você aceita se casar comigo? - Mani finalmente pergunta, completamente emocionada.
- Sim. Eu não preciso sequer pensar. - ri, se curvando para beijá-la.
Todo mundo levantou e começou a gritar em comemoração, corremos para um abraço em grupo. Nos separamos quando escutamos um choro alto vindo de Niall, ele tentava limpar as lágrimas sem muito sucesso e abraçava Ally para tentar esconder que chorava.
- Niall, por que você está chorando tanto assim? - Louis acaricia as costas dele.
- Porque o amor é lindo, cara. - não consigo evitar de rir, abraçando Camila pela cintura - E eu estou tão feliz por vocês. - Ally ri, o abraçando - Meu Deus, vocês vão ter bebês tão lindos.
Harry voltou para a sala com uma nova garrafa de vinho, servindo todas as taças e dizendo que deveríamos brindar aquele lindo momento, então assim fizemos. Proferi palavras profundas desejando toda a felicidade do mundo para Normani e Dinah, brindamos as palavras e a felicidade das minhas amigas.
Foi de deixar meu coração quente e mais animado ainda para o meu casamento ver a felicidade das minhas amigas e todo o amor presente ali. Normani acabou confidenciando conosco como havia sido praticamente impossível esconder tudo de todo mundo e não somente de Dinah.
- Gente? - Dinah chama a nossa atenção - Eu amo muito vocês. - abro um largo sorriso - Mas eu quero saber muito quando vocês vão embora para eu poder comemorar com Normani do jeito certo.
- Dinah! - Normani chama atenção dela, Camila começa a rir.
- Eu não te julgo. - Louis levanta - Vamos Harold, todo essa onda do amor me deixou animado.
- E eu acabei de broxar. - posso escutar Niall sussurrar para Ally, que ri, se levantando.
Rapidamente juntamos nossas coisas e Dinah praticamente nos empurrou para fora do apartamento, após bater a porta na nossa cara, apertei o botão do elevador e todos nós ficamos esperando por alguns instantes. Estava tudo bem até ouvirmos gargalhadas e um grito de Normani de dentro do apartamento, comprimi meus lábios e prendi a risada.
- Alguém vai se dar muito bem essa noite. - Camila sussurra e eu não consigo evitar de rir, entrando no elevador.
Eu esperava que a infecção do amor tivesse chegado em Camila também.
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